Gazeta de Portugal
(transcrito de “Livro do Centenário de Eça de Queiroz” Edições Dois Mundos, Lisboa, Rio de Janeiro, 1945, Pag 661)
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Da pintura em Portugal
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Na época gloriosa da renascença não se conhecia a paisagem ; era ela simplesmente, uma decoração, um fundo onde se perdia a degradação da luz. A arte é a verdade natural da alma e do corpo, sem a influência da vida real. A natureza é verdadeira por si, existe na pureza da sua fôrça e apenas pode ser copiada radiosamente. Mas em questões de cópia, a fotografia é sempre preferível à pintura, pelo realismo correcto e pela verdade geométrica. A idealização de natureza, ou como vegetação, ou como atmosfera, ou como água, seria uma transformação grotesca. Demais, o processo do colorido não pode reproduzir tôda a côr vital, animada, luminosa, da natureza orgânica.
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Da pintura em Portugal
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Na época gloriosa da renascença não se conhecia a paisagem ; era ela simplesmente, uma decoração, um fundo onde se perdia a degradação da luz. A arte é a verdade natural da alma e do corpo, sem a influência da vida real. A natureza é verdadeira por si, existe na pureza da sua fôrça e apenas pode ser copiada radiosamente. Mas em questões de cópia, a fotografia é sempre preferível à pintura, pelo realismo correcto e pela verdade geométrica. A idealização de natureza, ou como vegetação, ou como atmosfera, ou como água, seria uma transformação grotesca. Demais, o processo do colorido não pode reproduzir tôda a côr vital, animada, luminosa, da natureza orgânica.
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