1851 7 de Agosto | REVISTA UNIVERSAL LISBONENSE Tomo III ANNO DE 18450-1851 2ª Série 10º ANNO Nº 48 Pag. 573,574, 575 Lisboa Imprensa da gazeta dos tribunaes Rua dos Fanqueiros nº. 32 1845 | INVENTO DO DAGUERREOTYPO 509 ● No dia 12 do passado Julho, artistas em numero consideravel se dirigiam a Petite-Brie, aldêa pouco distante de Paris, para tributar os deradeiros e piores deveres a um homem, cujo nome immortal está annexo a um dos mais admiraveis descobrimentos dos tempos modernos. M. Daguere, que nascêra em Cormeilles no ano de 1788, contando apenas 63 anos de edade succumbiu quasi subitamente. O illustre artista tinha ultimamente adquirido excesiva gordura e parece ter sidi victima de uma apoplexia ou congestão cerebral. Daguere mostrou em edade precoce as mais vantajosas disposições para as artes de desenho e pintura. Entrou no laboratorio de M. Degotti, celebre pintor de theatro, a quem deveu a Opera obras admiraveis, entre outras “ o inferno das Danaides:” ahi teve os melhores exemplos, recebeu os melhores concelhos, e pôde vir a ser mestre logo que encontrou um theatro, que lhe permittiu pôr em pratica os designios que silenciosamente meditára. Lembram ainda os seus maravilhosos panos do luar no Sonho ou capella Glouthornn, do nascer do sol nos Mexicanos, de um nevoeiro n’um melodrama, e outros quasi innumeraveis, que o habilitaram para crear, mais tarde, o Diorama, que foi por largo tempo o assombro de franceses e estrangeiros; ahi expoz successivamente o valle de Saarnem, a capella de Holy-Rood, a abbadia de Roslyn, a aldêa de Untersem, a ponte de Thiers, o monte St. Gothard, o diluvio, etc. infelizmente se a creação do Diorama confirmou a reputação de Daguerre como artista, foi causa da sua perda. É notorio que aquelle estabelecimento ardeu, e o seu fundador teve de arrostar com mil demandas mais ou menos mortificantes, mais ou menos desastrosas. Sem duvida, para distrahir-se ou buscar meios de restabelecer seus haveres, damnificados por essa duplicada catastophe, deu-se a estudos de a experiencias com M. N. St. Victor, de Dijon, o primeiro que tratou dos meios de fixar e conservar as imagens obtidas n’uma superficie plana, mediante a camara obscura. É assás conhecido o resultado desses bellos trabalho. o mundo scientifico tomou sob sua protecção a descoberta dos dois artistas; uma lei, votada na camara dos deputados por proposta de M. Francisco Arago, lhe assegurou uma recompensa nacional;porém o nome do descobrimento recebeu o nome de Daguerre. São constantes os progressos que tem feito depois que veia a ser propriedade geral, e presume-se que ainda fará muitos maiores. Nestes ultimos tempos não descontinuava Daguere de aperfeiçoar o invento, e de certo instrucções bem preciosas se encontrarão a tal respeito nos seus papeis: deixou também grande quantidade de esboços, de desenhos, de aguarellas, de pinturas a tempera, de subido valor. No regimen da restauração tinha enviado alguns paineis ás differentes exposições no museu; e os seus grandes trabalhos foram causa de não figurar nelle mais a miudo. Daguerre havia contrahido matrimonio com uma ingleza que lhe sobrevive; esta senhora tomou parte no retiro em que seu marido se concentrou, depois de uma vida bastante agitada. — N’um supplemento da Illustração de Londres achamos a seguinte noticia mais circunstanciada. “ Uma nota inserta há pouco em o Moniteur no fim dos factos diversos annunciava que M. Daguerre fallecêra em Petit-Brie-Sur-Marne aos 10 de Julho, e que os funeraes teriam logar no dia 12. quem julgará por isto que se falla de um homem eminente, do inventor do diorama e do daguerreotypo, de um artista que tem certa a immortalidade? Os outros jornaes imitaram o silencio do jornal oficial. Absortos nas preoccupações politicas apenas consagraram a Daguerre algumas linhas insignificantes. Assentámos que deviamos reparar este esquecimento. Luiz Jacques Mandé Daguerre nasecu em 1788 em Cormeille, departamento de l’Eure. Foi primeiramente empregado nas contribuições directas, mas em breve, levado da sua vocação conseguiu ser admitido na officina de Degotti, decorador da Opera. Posto que de tempos a tempos expuzesse quadros de estylo, fez-se conhecido sobre tudo por decorações theatraes, que excederam tudo o que até alli fôra visto nesse genero, e os entendedores ainda se recordam das scenas dos machabeus, do Belveder, do sonho, da Alampada maravilhosa. Daguerre foi tambem collaborador de Prevost, tão celebre pelos Panoramas de Roma, de Napoles, de Londres, de Jerusalem, e de Athenas. Foi no laboratorio deste artista que encontrou Bouton, e ambos conceberam a idéa de um estabelcimento panoramico, em quea luz interviesse para ajuntar a mobilidade dos effeitos ao attrativo da cor: paraesse intento erigiu um edificio especial o architecto Chatelain, constructor dos banhos de mar de Dieppe, no local dos jardins do hotel de Samson. A sala tinha 7 metros e 77 centimetros de altura e 11 metros e 34 centimetros de diametro, podendo admitir 350 pessoas; o sobrado movel girava sobre um pião como os moinhos de vento sobre o seu eixo; a escada da sala girava com ella n’um corredor circular. Um homem só punha estemechanismo em movimento, a cada mutação de vista, e os espectadores eram transportados para defronte de uma grande abertura de proscenio, descobrindo-se no fundo o quadro a uma distancia que variava de 12 a 18 metros. As aberturas do proscenio tinham seis metros e 48 centimetros d’alto e 7 metros 12 centimetros de largo. Abriu-se o novo estabelecimento aos 11 de julho de 1822, e todos os contemporaneos se recordam da impressão que produziu; todos os jornaes se espraiaram em pomposos elogios. No anno seguinte, Mr. Daguerre ousou arrostar com uma difficuldade que parecia inesperavel. Mostrou-nos as ruinas da capella de Holyrood: os raios da lua prateavam o solo, bem como as anfractuosidades dasparedes destruidas; nuvens leves passavam a intervallos, e variavam o brilho do ceu; ao pé do tumulo, sobre o qual estava posta uma luz, rezava ajoelhada uma mulher vestida branco. Durante a exposição, tocava uma flauta uma antiga musica escoceza. O quadro obteve um triumpho que não deveu sómente ao seu merecimento e ao complexo de engenhosas combinações: a litteratura scismadora e melancolica estava então no seu apogeu, e o assumpto, que Daguerre excolhêra, quadrava optimamente com a disposição contemplativa dos animos. De 1822 a 1839 admiraram-se sucessivamente no Diorama a abbadia de Roslin, o porto de Brest, o interior das cathedraes de Rheims e de Chartres, o incendio de Edimburgo, a vista e Ruão depois de uma trovoada, a entrada da egreja de Mery junto a Pontoise, a aldeia de Entersen, a vista de Paris tirada de Bas-Meudon, a vista interior do claustro de St. Wandrille, a Selva Negra, o Cemiterio de Pisa, a ilha de Santa Helena, o Monte Branco, S. Pedro de Roma, a vista do Trocadero, a de Veneza tomada do grande canaldos esclavonios, a caldeira denominada do commercio em Gand, o monte St. Gothard, a missa da meia noite em St. Etienne du Mont, o templode Salomão, o esboroamento do Valle de Goldau en 1806. Estes quadros eram de uma illusão prodigiosa, diante delles esquecia-se a pintura para se crer na realidade: qualquer se persuadia poder vaguear em tôrno das columnas das egrejas, trepar os rochedos, embarcar nos rios, chegar á expremidade das galerias: a passagem das trevas para o dia, as variações atmosphericas eram fielmente reproduzidas. Na missa da meia noite o crepusculo baixava gradualmente, a egreja estava deserta e escura; depois acendiam-se as velas uma por uma, vinham os fieis ajoelhar nos logares até alli vazios, ouvia-se o orgão, e acabado o officio divino, apagavam-se as luzes deixando a egreja n’uma penumbra que dissipavam os primeiros alvores da aurora. Um incendio interrompeu os fructuosos trabalhos de MM. Daguerre e Macton: manifestou-se o fogo na sexta feira 3 de Março de 1839 pela uma hora da tarde na sala dita do Boulevard, onde Daguerre concluia a vista do interior de Santa Maria Maior: ás duas horas jorravam mui alto as chammas do edificio abrazado, e uma chuva de tições ameaçava os predios visinhos. Os socorros, dirigidos pelo perfeito da policia, tiveram por objecto salva as casas adjacents. O Diorama en brve se transformou n’um acervo de cinzas fumegantes, a que faziam cerco compacto os curiosos, mantidos a certa distancia pela força armada. Daguerre ia ser indemnisado desta perda por uma brilhante conquista. De combinação com M. Niepce pae, desde 1814 procurava os meios de fixar as imagens da camara obscura: tratava-se de achar uma substancia chimica tão sensivel aos raios luminosos, que conservasse o vestigio do seu contacto, deixando e preto os espaços subtrahidos á influencia da luz, de modo que produzisse uma verdadeira gravura. A final achou-se o segredo; m. Arago o expoz á Academia das siencias en sessão de 9 de Janeiro, requerendo queo governo fizesse a acquisição do processo. Em toda a França fez ecco o maravilhoso descobrimento. As primeiras provas photographicas excitaram nos sabios tanto assombro e enthusiasmo, quando deveria ter causado a grande invenção de Guttemberg. Em 15 de junho de 1839, M. daguerre foi nomeado official da lrgião de honra; e no mesmo dia foi appresentado um projecto delei tendente a obter o estado acessão dos methodos photographicos, por meio de uma pensão vitalicia de 6:000 francos para M. Daguerre e de 4:000 francos para o herdeiro do seu collaborador M. Niepce. As duas camaras adoptaram o projecto quasisem discussão nas sessões de 9 de Junho e dois de Agosto. Muitos conservarão memoria da immensa voga, que grangearam as primeiras experiencias publicas feitas no palacio do caes d’Orsay. Depois de ter revestido de uma camada de iode uma lamina de cobre folheada de prata, M. Daguerre a collocava n’uma camara obscura, onde se reflectia a paysagem quetinha depronte; ao cabo de alguns minutos tirava a lamina, que não tinha soffrido alteração alguma apparente, e expunha-a aos vapores de mercurio aquecido na temperatura de 65 gráus centigrados; depois a fazia passar por uma barrela de solução quente de hydrosulphato de potassa; e o resultado completo da operação era appresentado á aggregação de pessoas escolhidas que se apinhavam em redordo inventor. Daguerre revelou seus methodos n’um folheto intitulado Historia e descripção dos processos do Daguerreotypo e do Diorama com observações e notas. O auctor confessava lealmente a parte que tivera nas investigações photographicas M. Niepce pae, fallecido em 1833. ambos haviam trabalhado separados durante um bom numero de annos, e a final encontraram-se. Niepce já tinha obtido, quando se associou com Daguerre, fixar imperfeitamente a imagem da camara obscura n’uma chapa metallica, untada com uma solução de bitume de Judea en oleo essencial de alfazema. Daguerre a principio aperfeiçoou este methodo defeituoso para descobrir o aparelho, que tem agora o seu nome. O daguerreotypo creou novos recursos a milhares e individuos; as artes e as sciencias diariamente fazem applicações delle; logrou-se empregal-o em 1850 para notar exactamente as variações do thermometro, do barometro, e da agulha magnetica. É sobretudo util para a representação fiel dos monumentos. “Se existisse na epocha da campanha do egypto (diz M. Arago) bastaria um homem só para concluir, com bom exito em alguns meses, um trabalho que exigiria, para ser desempenhado pelos processos graphicos ordinarios, vinte annos uma legião de desenhadores: queremos fallar da reprodução dos milhões de milhões de hieroglyphicos, de que estão cobertos os grandes monumentos de Thebas, de Memphis, de Karnaat. Teriamos hoje a inapreciavel vantagem de possuir copias fieis delles, em vez dessas figuras de convenção que occupam tantas e tão vastas estampas na historia da expedição ao Egypto.” O auctor de tão insigne descobrimento, o pintor, cujas telas dioramicas foram o encanto de Paris por espaço de vinte annos, assentava ter feito bastante para a gloria de seu nome, e vivia retirado n’uma aldeia, onde veio assaltal-o a morte. (Siècle) |
- ACONTECIMENTOS - ANTOLOGIA – CRONOLOGIA – MISCELÂNIA - NOTÍCIAS - ... – SEC. XIX (Desde 1971, que tenho recolhido em diversas publicações e jornais de época, textos e informações diversas, de assuntos referentes à Fotografia, num período que limitei até ano de 1900,constituindo uma cronologia e antologia. Dada a enorme quantidade de informação que recolhi, este blog encontra-se em ainda organização.)
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domingo, 6 de dezembro de 2009
REVISTA UNIVERSAL LISBONENSE
terça-feira, 3 de novembro de 2009
1851
A TREATISE ON HELIOCHROMY
A TREATISE ON HELIOCHROMY
L. L. Hill
"The Hillotype"
This name -- "The Hillotype" -- was first given to my process by S. D. Humphrey, Esq., editor of the Daguerrean Journal. He did so on his own responsibility. I called it, from the first, "The Heliochrome." Mr. Humphrey's godfather-ship has, however, been universally adopted by the public. I am now to detail the process known by Mr. Humphrey's cognomen, and will do so. As a Formula.
. Thoroughly clean a good daguerreotype plate, by means of rotten stone and alcohol. Polish with buckskin and calcined lampblack. Rouge is detrimental. For ordinary experimenting, you may omit the polishing.
. Electrotype the plate till its surface assumes a deep blue. The ordinary cyanide of silver solution is far inferior to the following:-Mix solutions of the cyanides of silver, copper, and zinc, in the proportion of 8 parts of silver, 2 of copper, and 1 of zinc. Use two pair of Daniels batteries, and proceed in every other respect as for electrotyping an ordinary daguerreotype plate.
. Rinse and dry the plate. If you use artificial heat to dry the plate, let the latter get cold before the next operation.
. Place the plate on a level support, and cover it with a well filtered solution of nitrate of mercury 1 grain of the salt to 20 oz. of water. Let this remain on about half a minute. Pour it off and thoroughly rinse the plate, then cover it with a solution of sel d'or (hyposulphite of gold), 20 grains to one quart water, and let this remain on the plate about one minute. Rinse and dry, and again place the plate in the silver solution until it is slightly changed-say from one to five minutes-according to the strength of the solution. Rinse and dry, and buff to a polish, using calcined lampblack instead of rouge.
. Now coat the plate over a jar of chloride of iodine-1 oz. chloride to 8 oz. water, until it assumes a bright pink color. Expose the plate a moment to diffuse light, or place it in a camera directed to a white screen as long as you would for a portrait, and then place the plate over mercury, heat to 170°ree; Fah., for about three minutes. Wash with hyposulphite of soda-or, what is better, cyanide of potash, as you would for a Daguerreotype picture; rinse with water, and gild in the usual way with chloride of gold, or sel d'or. Rinse and dry. If you have exposed long enough to light, your plate will now have a bluish light cast, or solarization, similar to overdone linen in a Daguerreotype.The whole of the above process will occupy but little more time than is required for producing and finishing an ordinary daguerreotype picture.
. Expose the plate, prepared as above, in a jar of chlorine gas, until it takes on a faint yellow the second time. Keep the plate in this state in total darkness, until wanted for use. It greatly improves by keeping. The chlorine for the above coating I conveniently procure as follows, viz.:-I wet several folds of cotton cloth with dilute sulphuric acid, and place them in the bottom of a deep jar. On these I spread one thickness of cotton flannel, dry, and over that I sprinkle about a teaspoonful of dry chloride of lime, and immediately close the jar. In a few minutes a sufficiency of chlorine gas will be evolved to coat the plate. The action will be mild and uniform.
. Prepare the following "singular compound:"-In a quart bottle place 4 oz. of common salt, 4 oz. of blue vitriol, each well pulverized, and add 16 oz. of water heated to 122°ree; to 140°ree; Fah. Shake well for five minutes, with the bottle well stopped. Set it aside to cool. When perfectly cold there should be a deposit of sulphate of soda. If there is not, place the mixture in an evaporating dish, and by means of a water bath, slowly evaporate, until, on cooling, a deposit of sulphate of soda takes place. Then decant the clear liquid into a clean bottle with a wide mouth. Fit into the mouth of the bottle the beak of a lead retort. In the retort place 2 oz. of fluoride of calcium, and 4 oz. of sulphuric acid, and apply a very gentle heat. The beak of the lead retort must dip into the liquid in the bottle, and the stem passed tightly through a well fitted cork. In a few minutes the liquid in the bottle will become saturated with the fluo-hydric acid. The fumes of this acid are intensely poisonous, and the operation should be conducted with extreme caution. When the operation is over, let the retort cool, and immediately wash it with abundance of water. To preserve the liquid, it should be transferred to a gutta percha bottle. After the transfer, add to the liquid 4 oz. of pure muriatic acid, and 1/2 oz. black oxyde of copper. Cork tight, and let it stand at least 48 hours, with occasional shaking. Now mix, in an evaporating dish, 1 oz. of peroxyde of iron (common rouge), 5 oz. of pure muriatic acid, and 1/2 oz. of yellow ochre, and apply heat until a deep yellow liquid is formed. Filter into a glass bottle, and add 1/4 oz. of boracic acid, 60 grains of phosphate of soda, 30 grains of per-manganate of potash, 1/>2 oz. of the fuming liquid of Libavius (made by saturating nitro-muriatic acid with tin by the aid of heat), 5 drops of pure bromine, and 3 grains of iodine. Agitate the mixture for about ten minutes, and add it to the other bottle. Shake well and filter. Place the clear liquid in a large earthen glass, or gutta percha platter, and keep it in sunlight until the watery portion is evaporated. The bottom of the dish will be covered with clusters of brilliant, green, needleform crystals. Collect, and keep these in a well stopped bottle. When you wish to form a bath for coating plates, dissolve 2 oz. of these crystals in 4 oz. of water, and add 1 oz. of pure muriatic acid, 1 grain of bi-chromate of potash, 3 grains of sel d'or, and 1/2 oz. of hydrofluoric acid. Shake well, and filter. Place this in an earthen glass, or gutta percha platter-tilt the platter so as to gather the liquid in one end of the dish-lay the plate prepared as in sec. 6, on the bottom of the platter, and lower the latter in such a way as to secure an even flow of the chemical over the plate. Suffer the plate to remain from 3 to 10 minutes, or until it appears nearly black. This should be done by the light of a candle only. Now rinse the plate freely with water, and dry it off with a spirit lamp, as you would finish a daguerreotype. In this state the plate will reproduce the colors, by a prolonged exposure to light, as you will see by pressing upon it a colored engraving by means of a plate of glass, and placing it in sunlight. Many of my experiments were performed in this stage of the process.
. To render a plate, prepared as above, exquisitely sensitive, you have only to immerse it a few seconds in the following preparation, rinse, and dry. In 1 oz. of aqua ammonia dissolve 6 grains of gallic acid, add to this 1 drachm hydrosulphuret of ammonia, 1/2 oz. commom salt, 1 drachm each of strong essence of lavender, cassia, and cloves, 2 drachms of grape sugar, 50 grains of fluoride of potash, 10 grains hyposulphite of copper, and a quart of water. This preparation may be used in a platter like the preceding. When not in use, it should be kept well corked. Its use gave me a great step in advance. It not only quickens the process, but adds greatly to the strength and truthfulness of the coloration.
. A further great improvement in the strength and brilliancy of the pictures results from modifying the coating of the plate, as above prepared, by the applications of heat, or by the action of the orange rays of light, or by both combined. If the plate is heated until it assumes a red, it gives the color more brilliantly, and the whites are always good. A plate which would not give yellow and green, will give both after being exposed under a deep orange glass, in the sun, for a few seconds.
. In forming a colored image on these plates direct, without a developer, a prolonged exposure is required-from five minutes to half and hour, in sunlight. Your true way will be to use the process thus, by means of superimposing colored engravings, or other transparent objects, until you have thoroughly tested your chemicals, and mastered the process of coating. Then you may proceed to the work of developing the latent colored images, which you will soon be convinced, are formed almost instantaneously. Phosphuretted and sulphuretted hydrogen, and especially a mixture of carburetted hydrogen, phosphuretted ether, and ammoniacal gas, have the property of developing these images. So, also, with hot aqua ammonia, nearly saturated with hyposulphite of silver, and the combined vapors of burning copper, zinc, lead, and antimony. I make an alloy of these metals, and vaporize this alloy in a mercury bath, heat over a small charcoal furnace having a blast. The plate should be raised about 18 inches from the bottom of the bath. My apparatus for heating is an upright furnace, 10 inches in diameter. Attached to one side is a two foot balance wheel over which passes a band which turns a small shaft, and gives a rapid motion to a fan wheel 8 inches in diameter. The wheel is in a hollow disc having an opening in its sides to let in air. This disc discharges the blast through a tube entering the furnace. A common bellows, of good size, will answer.The ammonio-hyposulphite of silver, named above, I use in a platter, placed over heat. It must be used at the temperature of 150°ree; to 160°ree; Fahr. The plate should be immersed in the liquid for a few minutes only. In this way I have produced some very fine results.I use the mixed gases, above named, as follows. In a deep jar I place a few sticks of phosphorus, and cover them with sulphuric ether. The fume arising from it is phosphuretted ether. In the same jar I place a small bottle of aqua ammonia, and into the lower part of the jar I inject a small stream of carburetted hydrogen, made by mixing in a retort 4 parts of oil of vitriol with one part of alcohol, and applying a gentle heat. The plate should be held over this mixture for a period ranging from five minutes to half an hour. You may observe the progress by the light of a candle, screened by yellow glass or paper.Phosphuretted and sulphuretted hydrogen (for the process of making which see chapter on chemicals), I employ in a similar manner, only the exposure need not be so long.
. The final fixing and finish is given to these pictures as follows:Dissolve in 1 quart water,30 grs. hyposulphite of gold,15 grs. chloride of zinc,20 grs. sulphate of soda,1 oz. sulphuric acid-pure.Immerse the picture for a few minutes, or until a slight change is apparent. Then rinse the picture, dry, and rub it with a buckskin buff. A little sweet oil will heighten the polish. If you wish a dead surface, you have only to observe extreme cleanliness in the whole process, and omit the final polish.
The Formula Explained
. The first preparation of the plate has for its object the production of a peculiar molecular arrangement in the particles composing the surface. On this one thing-molecular arrangement-the whole phenomenon of coloration depends. Those who work the process, are urged to keep in view the fact that this preliminary method greatly conduces to the final grand result.
. The "Singular Compound," described above I will not attempt to explain chemically. I will simply urge the absolute necessity of a strict adherence to the formula, both as regards manipulating, and the character of the chemicals. Lengthy as the process may seem, it is very simple.
. The action of heat and of red light, in modifying the surface, is, I think, to disintegrate the coating, and to give it a different molecular structure. The result is an increase of sensitiveness; and this alone would seem to account for the superiority of the results, as to strength and brilliancy, and for the more certain re-production of yellow and green.
. The quickening agents I have named may be greatly varied. The object of their use is to aid in reducing the silver compound formed to that condition at which colors are formed. It is difficult to tell what the compound on the plate is, but it is a peculiar compound of silver. Anything that will tend to reduce this salt to the state, or to the point where color forms, will quicken the process. Aldehide is one of the substances which deserve a thorough trial.
. The fixing agent acts by way of deoxydizing the chemical surface. It also effects a partial decomposition of the surface, and those combined chemical agents, such as Chlorine, Fluorine, &c., which would otherwise re-act upon the picture, and destroy. All the pictures which I have treated thoroughly have remained fadeless. Those of which have been carelessly done, have faded very much, and some of them have deteriorated in darkness.
My Method of Working the Formula.
. In the choice of chemicals I am scrupulously nice. I set it down as a rule not to use a single chemical unless I am sure of its good quality.
. I am very particular as to the clearness of bottles, dishes &c., used in making and mixing chemicals. A little neglect here will defeat every other precaution. This is a hint of the utmost importance. It cannot be neglected with impunity.
. I am equally particular in cleaning the plates. The polish is not of so much consequence; but an absolutely clean surface is indispensable. What I mean by a clean plate, is one free from such impurities as will injure the chemical effect. I have found no materials better than pure alcohol, good rotten stone, and clean cotton wool. If at any time you find a plate which has become stained in such a way, as that scouring will not clean it, heat it over a spirit lamp, until it whitens, and then scour it.
. The chemicals I make in quantity-exactly in accordance with the formula, as I have given for them.
. I avoid haphazard experiments. I make up my mind at night what experiment to try next day, and stick to it till I have found the bottom of the idea, or till I am obliged to abandon it. No progress can be made in any other way.
. I adopt, as a thing of no small importance, the principle-"creep before you walk." Hence I begin to work in the direct way-viz.-by superimposing a colored print, and exposing until I get a picture without a developer. In this way I learn whether my chemical coating will give colors. This ascertained, I can pass to the developer, the quickening process, &c.
. Perseverance, I have found, is a cardinal virtue in an experimenter. The moment we get discouraged, all progress is at an end. I have persevered for about nine years in the face of difficulties sufficient to appal stouter minds than mine, and all my success has depended upon my fixed purpose not to be foiled.
The foregoing statement of my formula, its explanation, and my method of working the formula, I have given in such a way as to avoid confusion, and at the same time to impart all necessary instruction. I have the fullest confidence in the success of all who bring to the process the aid of skill, industry, and perseverance.
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1851,
A Treatise on Heliochromy,
Hill(L. L.)
1851
Janeiro
PHOTOGRAPHIC ART-JOURNAL
Janeiro
PHOTOGRAPHIC ART-JOURNAL
"PHOTOGRAPHY, THE HANDMAID OF ART"
J. K. FISHER
The first notion of an uninstructed person, when he sees a work of art, is, that the chief merit and difficulty of it lies in the close resemblance to the object represented. He is astonished, after long acquaintance, to learn that there is far more difficulty in the mere arrangement of the whole, than in the execution of the parts. Such persons, when the Daguerreotype appeared, at once supposed that the perfection of representation would be attained by scientific and mechanical means, and the artists' skill would be dispensed with.
But when they got into the chairs of Daguerreotypists, and found themselves pictured with long, important faces, and awkward attitudes, looking like debating politicians attempting to start first speeches, or unpractised lovers struggling to pop the question, or youths sitting for the first time in barbers' chairs to undergo the momentous and man-developing process of shaving; then those over-sanguine persons wondered why they did not get strong likenesses, natural expression, easy attitudes, and other good qualities, which they had always supposed to be easily gotten. The reason is twofold; they could not themselves look like themselves, under the circumstances; and the operators had not the judgement to manage and catch them. So, in most cases, pictures are awkward and affected, and often difficult to recognize.
All this trouble will begin to grow less when operators find out that no one can be a successful Daguerreotypist unless he is an artist as well as a manipulator. As a mere rhymer is not a good poet, a mere talker not an orator, so a mere manipulator is not capable of producing agreeable pictures, however good his subjects may be. A real artist, with the most unpromising subjects, will surpass him. And it will be found, more and more, as Photography advances, that among those who are equal in chemical skill, some will get ten dollars, and others fifty cents, for pictures of the same size, for no reason but because their taste and artistic skill are superior.
But it is not often enough that artists will apply closely enough to the chemical department to become masters of it. Nor is it absolutely necessary that they should do so; for the requisite skill may be hired for ten or fifteen dollars per week; and the artist may confine his attention to the part which pertains to him, and leave the rest to others who are superior to himself in their way, as much as he is superior to them in his way. Or, if good operators would see their own deficiencies, perhaps they might join in co-partnership with those who would supply them. The union of artistic taste and science with chemical science and skill would rapidly advance Photography, and make it an invaluable means to cull the beauties from nature, for the use of art, as well as for the gratification of friends.
In some cases, practical artists have turned their attention to daguerreotyping, and their pictures have been superior, in their general effect, to others, although in the chemical effect they might have been far less successful. Among the early experimenters, were some artists and many practical chemists, each excelling in his way, as might have been expected; and a comparison of their productions show that the excellences of the two are required for complete success. But succeeding operators, in most cases, have caught but a smattering of each-a little artistic taste, and a little chemical science and expertness of manipulation; and so we have a multitude of picture makers, of different degrees of skill and taste,-some of them highly respectable, but few indeed who produce such effects as might reasonably be expected from the combination of talent which we have suggested.
But if art is thus required to direct the labors of the Photographer, art itself may receive most useful service in return. We are informed that English artists now go about in the fields with the portable camera and calotype paper, instead of the sketchbook formerly carried; and that such objects as they meet with suitable for materials for their pictures, they seize by this easy and quick process. And it is found to be of great use. The effect of the moment is secured in all its parts; there is no chance for the shadows and lights to change so that the parts may become discordant or out of keeping, as often unavoidably happens in making drawings from landscape. And so in regard to draperies. The stiff artificial log figure, on which drapery never looks natural, is now less used; but the living model sits with the costume required, and all the folds are taken at the same moment, in perfect congruity with each other. From such materials the artist obtains true outlines, true masses of shade and light, and upon this basis the finish is easily given direct from the natural objects.
But artists, as we have said, cannot spare the time necessary to acquire expertness in preparing successfully the delicate and difficult operations of the Photographer. They want the work to be done for them. In London they buy their paper ready prepared, which they take into the fields, and having there exposed it in the camera, they leave the development of the picture to skillful assistants; and the facility for doing this is an advantage which will probably induce artists to prefer the calotype to the daguerreotype. The photographic paper may be kept for some time without injury; but the daguerreotype plate must be prepared for use, and the developing process performed, nearly at the time of the process in the camera.* With proper Photography, there may be a distinct business, consisting of the preparation of the paper for the camera, and the developing and finishing processes, carried on by good chemical manipulators; while artists, in their own studios, or in the woods and fields, perform the part which pertains to themselves,-the camera operations,-at such times as may suit their convenience.
As to the patent right which restricts the use of the paper processes, we think it applies only to Talbot's. Other preparations, by Hunt, Hemkel, and others, are free; and though they may be somewhat less sensitive, yet, for most uses, they are sufficiently sensitive, and the pictures produced by them are as good as Talbot's. Here, then, is a fair opening for those who can acquire the skill to prepare photographic paper, and perform the other processes of the art. With a small stock of good paper and chemicals, and with a few cameras to let, we think they could easily induce artists to try what advantages they might derive from such an aid.
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* This is a slight mistake. We have known plates that have been coated three months to take the impression of an image as perfect as if just coated, and in a much shorter time than usual with the same sensitive. Mr. Claudet, of London, has remarked the same circumstance.-ED.
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1851,
Fisher (J. K.),
PHOTOGRAPHIC ART-JOURNAL
1851
WESTERN JOURNAL AND CIVILIAN
on countless myriads of tablets in both hemispheres. And, proud may we be who find the enchanter's wand placed within our own grasp, that we too, can command the sun to stand still, and find him obeying our slightest wish, ministering to our fondest loves, and holiest affections, with an alacrity almost beyond the power of comprehension. Onward as has been the march of this wonderful art,--if we may give such a term to the skilful management of science,-since its first discovery by the great Frenchman and more especially since its introduction to this progressive country, until we may now say it is perfect,* where each operator tries to surpass his brother in producing the finest effect on the polished surface of the silver plate, yet there are many,-it is to be regretted,-who seem to care but little what kind of a picture they produce, so long as they gratify their mercenary desire to accumulate the almighty dollar. That such professors of the art exist at all is more owing to the fault of the community in which they live, than any other cause. Most persons like to have cheap pictures (not likenesses) and when it is too late, they find to their cost, they have paid too dear for them, for one half of those so taken have to be taken over again by more competent and skilful operators. Few persons in the present day are aware how their resemblances are transferred to the surface of the metallic plate. And few, very few, of the travelling operators are sufficiently educated in the science of their art to explain the why and the wherefore of the appearance of the picture, or even the nature or effect of the chemical agents they employ. The cause of all this ignorance on such subjects arises from the fact that many young men suddenly captivated with a love for the Fine Arts, take it into their heads that they are destined to make a figure, or figures in the world, consequently their genius must no longer be hidden under a bushel, but expand its wings in a higher intellectual atmospheric region. Or, what is still more likely, they are lured into this pursuit by a prospect of an easy and rapid accumulation of money. Instantly they repair to some cheap Daguerrean establishment or perhaps apply to an itinerant professor, and for ten, twenty, or thirty dollars are regularly manufactured in the short space of from three to six days, into full-bred professors of the photographic art. Is it then to be wondered at that we find so many awful, ghost-like looking shadows poured out upon the world by a host of ignorant pretenders? Not at all!If a person wishes to become acquainted with the Daguerrean art, instead of going to a mere tyro, he ought to place himself under the tuition of an operator of established reputation, one who is permanently located in some city and well known to his neighbors as a man of skill and experience in his profession. Such a man must be well paid for the knowledge he imparts, and the pupil ought to spend at least three months with him, if he is desirous to become familiar with the whole process of Daguerreotyping in all its present perfection....Nature, copying nature by nature's hand, is so wonderful in its simplicity, that through that very simplicity it becomes difficult of comprehension to some operators, for they will so veil and mystify it to those who know nothing of the operations of science, as to make them believe that they produce pictures by the powers of parafarageraramus, as McAllister does his tricks of legerdemain. As this interesting art is not generally known in the great West, it may not be uninteresting to the readers of the Western Journal to hear a few remarks upon the subject and of the materials through whose agency the Daguerreotypes are produced....To succeed in this as in any other business, you must pay strict attention to it and never trust to chance but be ready at all times to operate, have every thing in order and when a sitter comes to have his likeness taken, go to work regardless of the weather, be prepared for all kinds of weather, and let me tell you some of the best pictures are frequently taken in wet and cloudy weather. Be very particular how you pose your sitters, as the painters term the position they give to the subject; let them always assume the easiest and most natural position possible, for on this, in a great measure, depends the beauty of the daguerreotype, and, never for one moment think of letting a picture leave your gallery that has no shadow or out-line to the features, as such productions, although they may please some sitters because copied from themselves, yet they will reflect no credit on either the art or the artist.
WESTERN JOURNAL AND CIVILIAN
"DAGUERREOTYPING"
H. FITZGIBBON
Proud indeed must that man be, who, while yet an inhabitant of earth, finds his fame encircling the habitable globe. With what exquisite feelings of pleasure must be the consciousness that the civilized world are now practicing that beautiful art of which he was the happy discoverer, and to know that every time the sun rises the name of Daguerre is written:
"With a pencil of light"
on countless myriads of tablets in both hemispheres. And, proud may we be who find the enchanter's wand placed within our own grasp, that we too, can command the sun to stand still, and find him obeying our slightest wish, ministering to our fondest loves, and holiest affections, with an alacrity almost beyond the power of comprehension. Onward as has been the march of this wonderful art,--if we may give such a term to the skilful management of science,-since its first discovery by the great Frenchman and more especially since its introduction to this progressive country, until we may now say it is perfect,* where each operator tries to surpass his brother in producing the finest effect on the polished surface of the silver plate, yet there are many,-it is to be regretted,-who seem to care but little what kind of a picture they produce, so long as they gratify their mercenary desire to accumulate the almighty dollar. That such professors of the art exist at all is more owing to the fault of the community in which they live, than any other cause. Most persons like to have cheap pictures (not likenesses) and when it is too late, they find to their cost, they have paid too dear for them, for one half of those so taken have to be taken over again by more competent and skilful operators. Few persons in the present day are aware how their resemblances are transferred to the surface of the metallic plate. And few, very few, of the travelling operators are sufficiently educated in the science of their art to explain the why and the wherefore of the appearance of the picture, or even the nature or effect of the chemical agents they employ. The cause of all this ignorance on such subjects arises from the fact that many young men suddenly captivated with a love for the Fine Arts, take it into their heads that they are destined to make a figure, or figures in the world, consequently their genius must no longer be hidden under a bushel, but expand its wings in a higher intellectual atmospheric region. Or, what is still more likely, they are lured into this pursuit by a prospect of an easy and rapid accumulation of money. Instantly they repair to some cheap Daguerrean establishment or perhaps apply to an itinerant professor, and for ten, twenty, or thirty dollars are regularly manufactured in the short space of from three to six days, into full-bred professors of the photographic art. Is it then to be wondered at that we find so many awful, ghost-like looking shadows poured out upon the world by a host of ignorant pretenders? Not at all!If a person wishes to become acquainted with the Daguerrean art, instead of going to a mere tyro, he ought to place himself under the tuition of an operator of established reputation, one who is permanently located in some city and well known to his neighbors as a man of skill and experience in his profession. Such a man must be well paid for the knowledge he imparts, and the pupil ought to spend at least three months with him, if he is desirous to become familiar with the whole process of Daguerreotyping in all its present perfection....Nature, copying nature by nature's hand, is so wonderful in its simplicity, that through that very simplicity it becomes difficult of comprehension to some operators, for they will so veil and mystify it to those who know nothing of the operations of science, as to make them believe that they produce pictures by the powers of parafarageraramus, as McAllister does his tricks of legerdemain. As this interesting art is not generally known in the great West, it may not be uninteresting to the readers of the Western Journal to hear a few remarks upon the subject and of the materials through whose agency the Daguerreotypes are produced....To succeed in this as in any other business, you must pay strict attention to it and never trust to chance but be ready at all times to operate, have every thing in order and when a sitter comes to have his likeness taken, go to work regardless of the weather, be prepared for all kinds of weather, and let me tell you some of the best pictures are frequently taken in wet and cloudy weather. Be very particular how you pose your sitters, as the painters term the position they give to the subject; let them always assume the easiest and most natural position possible, for on this, in a great measure, depends the beauty of the daguerreotype, and, never for one moment think of letting a picture leave your gallery that has no shadow or out-line to the features, as such productions, although they may please some sitters because copied from themselves, yet they will reflect no credit on either the art or the artist.
* Mr. L. L. Hill of the State of New York, has announced to the world that he has discovered a method of taking pictures in natural colors, with all the perfection of nature herself.
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1851,
Fitzgibbon (H.),
Western Journal and Civilian
domingo, 25 de outubro de 2009
1851
3 de Fevereiro
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
N. 5
Pag. 130
3 de Fevereiro
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
N. 5
Pag. 130
M. CLAUDET adresse, de Londres, un Mémoire ayant pour titre : Description du dynactinomètre, instrument pour mesurer l’intensité des rayons photogéniques, et pour comparer la puissance des objectifs. – Diverses recherches sur la différence entre les foyers visuels et photogéniques, et sur leur constante variation. – Hypothèse sur les causes de cette variation.
Ce Mémoire a été lu, par l’auteur, le 7 août 1850, à l’Association britannique, réunie à Edimbourg. Dans un précédent Mémoire, présenté à l’Académie des Sciences, séance du 20 mai 1844 (Comptes rendus, tome XVIII, page 954), M. Claudet avait établi que le foyer photogénique ne coïncide pas, en général, avec le foyer visuel, et que l’éloignement de ces deux foyers varie, d’une part, suivant les distances des objets, de l’autre, suivant l’intensité de la lumière. Dans deux autres Mémoires, également présentés à l’Académie les 18 octobre et 20 décembre 1847, l’auteur considérait les actions que les diverses radiations solaires exercent sur les couches sensibles des plaques daguerriennes. Ses nouvelles recherches, qui sont, comme on le voit, la suite d’un travail dont les premières parties ont été soumises au jugement de l’Axadémie, travail ayant pour but de donner aux opérations photographiques toute la précision désirable, sont renvoyées à l’examen de la Commission nommée à l’occasion de la présentation du 18 octobre 1847.
1851
9 de Fevereiro
9 de Fevereiro

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1851,
La Lumière
1851
LA LUMIÈRE
9 de Fevereiro
Nº 1
Pag. 2, 3
LA LUMIÈRE
9 de Fevereiro
Nº 1
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FRANCIS WEY
DE L’INFLUENCE DE L’HELIOGRAPHIE SUR LES BEAUX-ARTS,DE L’INFLUENCE DE L’HELIOGRAPHIE SUR LES BEAUX-ARTS
Il y a deux mois, l'un des plus habiles praticiens du procédé nouveau de la photographie, M. Le Gray, envoyait au jury de l'exposition de 1850 neuf dessins sur papier représentant des paysages, des portraits d'après nature, et d'après des tableaux. Quand on eut admiré la perfection surprenante des résultats obtenus, l'on se trouva embarrassé pour classer des ouvrages dignes de rivaliser avec les œuvres d'art les plus achevées, et qui toutefois, accomplis par un procédé purement théorique, ne se rattachent point d'une manière directe à la pratique du dessin. Rangées parmi les lithographies, les œuvres de l'habile héliographe furent annoncées sous cette rubrique au Livret de l'exposition actuelle.
Mais il survint une sous-commission qui, envisageant la question à un autre point de vue, fit retirer les dessins de M. Le Gray.
Les premiers juges les avaient considérés comme œuvres d'art ; les seconds les ont classés parmi les produits de la science. Nous serions fort empêché de savoir à qui donner raison.
Evidemment l'héliographie procède de la chimie et de la physique ; mais de toute évidence aussi, cette découverte, perfectionnée de jour en jour, est appelée à exercer dans le domaine de l'art une influence immédiate et profonde.
Appelé naguère à examiner les derniers résultats obtenus par des hommes studieux, zélés et pleins d'expérience, nous avons été frappé d'un étonnement très vif. La photographie est, en quelque sorte, un trait d'union entre le daguerréotype et l'art proprement dit. Il semble qu'en passant sur le papier, le mécanisme se soit animé ; que l'appareil se soit élevé à l'intelligence qui combine les effets, simplifie l'exécution, interprète la nature et ajoute à la reproduction des plans et des lignes l'expression des sentiments ou des physionomies.
En effet, la photographie s'exerce sur une gamme de tons excessivement étendue. Depuis l'indication fugitive et vaporeuse, mais précise encore, telle que M. Vidal parvient à la fixer d'un souffle, jusqu'au relief violent et contrasté de Rembrandt, jusqu'à une intensité de tons qui défie les ressources de la gravure. Telle est la souplesse de cet instrument, qu'il justifie successivement les genres les plus opposés, les qualités les plus diverses, et même les manières les plus individuelles. Dans une série de paysages et d'autres sujets, nous avons vu tour à tour des Joyant et des Piranèse, des Decamps, des Metzu, des Corot, des Ruysdaël, des Marilhat, fortuitement éclos de la seule fantaisie de la nature. On eut dit qu'elle s'était plu, avec une docilité capricieuse, à rendre hommage à la plupart des peintres qui l'ont si diversement encensée.
Telle est donc la première réponse de cette nature jusque-là muette, questionnée tant de fois, et qui se prêtait, inerte, à de si nombreuses hypothèses. L'héliographie lui donne une voix, l'arme d'un langage et l'invite à rédiger ses Mémoires.
Fait consolant et bizarre ! elle consacre à peu près tout ce que l'opinion publique a successivement exalté. Ainsi l'esthétique pure n'a rien à perdre à cette épreuve ; elle ne peut qu'y gagner en hardiesse, en expérience, tandis que les couches inférieures de l'art, celles où le succès douteux dépend de la routine, du procédé manuel, et se limite à la tradition stérile, se trouvent dissoutes et annihilées.
Il est arrivé plus d'une fois que certains genres, investis d'une vogue passagère, ont disparu avec la mode qui les avait recommandés. Sans parler des traits à la silhouette, et pour se borner à des productions plus relevées, rappelons les lavis à l'encre de Chine, puis à la sépia, si fort appréciés sous Louis XVI ; plus tard, les gouaches, compromis harmonieux et terne entre le dessin et la peinture ; puis les petits crayonnages tels que les exécutait Lantara, si souvent imité… La passion de l'effet, l'amour de la couleur ont fait pâlir ces pratiques mal défendues par l'artifice du métier. L'aquarelle a remplacé ces procédés ; puis la peinture à l'huile est devenue si populaire, que l'aquarelle à son tour se voit supplantée.
Au fond, ce qui tend à s'effacer d'une manière constante, c'est la marque sensible de la manutention, c'est l'artifice du procédé et la complication du travail. A moins de se rapprocher du dessin, ou de paraître empreinte d'une forte émanation de la couleur, la gravure devient froide à nos yeux ; la classique vigueur des tailles est de moins en moins appréciée. La lithographie, plus ou moins immédiatement assimilable au dessin naïf, fait des progrès incessants.
C'est dans ces circonstances que se présente l'héliographie : que produira-t-elle ? Sans contredit, d'anciens genres vont disparaître, une révolution s'effectuera, lente, profonde, et salutaire comme toutes les révolutions vraiment dignes de ce titre. Mais ce qui doit advenir, est-il possible déjà de le pressentir ? Assurément.
Précisons en quatre mots le résultat définitif : les artistes vraiment originaux, loin d'être atteints, devront à l'invention nouvelle des ressources imprévues, et prendront un plus large essor. Les gens de métier, les mécaniques, ainsi que l'on disait jadis, seront abattus.
La photographie traduit à merveille : pour la surpasser, il faudra traduire et interpréter. Elle est donc propre à faire ressortir les qualités personnelles de dessinateurs tels que M. Desmaisons, qui copie Vidal avec tant de finesse ; que M. Soulange-Tessier qui a, cette année, retracé Descamps avec souplesse ; que M. Monilleron, l'aigle de la lithographie, qui s'assimile par des qualités particulières les compositions dont il s'inspire ; que M. Aubry-Lecomte, qui séduit par la dextérité charmante, par la finesse et la précision de son crayon, ou que M. Français, le plus subtil commentateur de nos paysagistes.
Ce dernier nous fournirait des exemples faciles à saisir. Pour en choisir un seul, il est certain que la photographie reproduirait avec une incomparable fidélité la Matinée de M. Corot ; mais elle ne compléterait pas le tableau, elle n'en interpréterait pas l'esprit, elle n'en éclairerait pas l'intention poétique en y ajoutant comme l'a fait M. Français, dans sa lithographie, l'impression d'une pensée personnelle et délicate.
Cependant, la photographie est très souple, surtout dans la reproduction de la nature ; parfois, elle procède par masses, dédaignant le détail comme un maître habile, justifiant la théorie des sacrifices, et donnant, ici l'avantage à la forme, et là aux oppositions de tons. Cette intelligente fantaisie est beaucoup moins libre dans les daguerréotypes sur plaques de métal. Il y a plus : le goût particulier du photographe perce dans son œuvre, pour matérielle qu'elle semble ; les épreuves obtenues par des artistes sont supérieures à celles des érudits. Les premiers choisissent mieux leurs sujets, recherchent avec succès des effets dont ils ont le sentiment inné, et l'influence de l'individu est assez perceptible pour que les amateurs–experts, à la vue dune planche sur papier, devinent d'ordinaire le praticien qui l'a obtenue.
Ces explications fournies, abordons succinctement une étude curieuse, celle des diverses branches de l'art que la photographie met en péril ; puis, signalons, parmi les travaux des artistes, ceux qui sont destinés à fructifier de cette invention. Nous n'aurons pas à nous préoccuper de ce qui échappe à cette atteinte ou se soustrait à cette influence, car elle ne laissera rien d'intact et se fera sentir partout.
Le résultat le plus complet, le plus destructif, portera sur les dessins, les gravures ou les lithographies représentant des villes, des monuments, des églises, des ruines, des bas-reliefs, et en général des sujets d'architecture. Sur ce terrain, la lutte serait chimérique : une médiocre épreuve héliographique du portail de Chartres ou de Bourges sera toujours préférable, et comme fini, et comme réalité, et comme relief, et comme précision, à la gravure la plus accomplie. Dans ces sortes de sujets, la reproduction plastique est tout, et la photographie en est la perfection idéale.
Telle est même la puissance presque fantastique du procédé, qu'il permet à l'examinateur d'un dessin d'architecture de l'explorer comme la nature même, et d'y faire des découvertes inaperçues sur le terrain. Cette assertion sera éclaircie et appuyée par une récente anecdote.
Il y a quinze mois, M. le baron Gros, alors ministre plénipotentiaire en Grèce, fixa, par le moyen du daguerréotype, un point de vue pris à l'Acropole d'Athènes. Là se trouvaient disséminés des ruines, des pierres sculptées, des fragments de toute espèce. De retour à Paris, à la suite d'une mission délicate et honorablement remplie, M. le baron Gros revit ses souvenirs de voyage, et considéra, à l'aide d'une loupe, les débris amoncelés au premier plan de sa vue de l'Acropole. Tout à coup, à l'aide du verre grossissant, il découvrit sur une pierre une figure antique et fort curieuse, qui lui avait jusqu'alors échappé. C'était un lion qui dévore un serpent, esquissé en creux et d'un âge si reculé, que ce monument unique fut attribué à un art voisin de l'époque égyptienne. Le microscope a permis de relever ce document précieux, révélé par le daguerréotype, à sept cents lieues d'Athènes, et de lui restituer des proportions aisément accessibles à l'étude.
Ainsi, ce prodigieux mécanisme rend ce que l'on voit et ce que l'œil ne peut distinguer ; si bien que, comme dans la nature, le spectateur en se rapprochant plus ou moins, à l’aide de lentilles graduées, perçoit les détails infinis, quand l'ensemble des objets ne suffit plus à sa curiosité.
On conçoit que l'héliographie, s'exerçant sur une surface plane comme la toile d'un tableau, en reproduit l'image et l'effet avec une exactitude mathématique. Il y a là une précieuse ressource pour obtenir, à l'usage du graveur, des réductions excellentes ; mais la supériorité même du résultat condamne à périr comme insuffisante toute autre copie bornée à la seule imitation, sans coopération de la pensée qui rehausse d'un esprit particulier la traduction du modèle. Morghen, Nicolas Chapron, graveur des loges de Raphaël d'Urbin, donnent assurément du maître une idée plus haute et plus complète que ne le ferait le daguerréotype. Un portrait rendu par Nanteuil ou par Drevet, d'après Mignard ou Rigault, vit deux fois, respire d'un double souffle, et c'est ainsi que le portrait gravé de Bossuet est supérieur à l'original. L'héliographie ne peut aller au-delà de son modèle : c'est un fidèle agent, ce n'est pas une intelligence. Mais, on le pressent avec nous, ce procédé matériel, invincible dans les limites de son domaine, abolit virtuellement toute autre imitation réduite à n'être rien de plus.
Tout dessinateur, tout lithographe, ou tout graveur dépourvu des inspirations de l'artiste, risquera donc de se voir supplanté, et entre deux machines, la plus parfaite, la plus rapide, la moins coûteuse, sera nécessairement préférée. N'est-il pas étrange et providentiel que les révolutions opérées par les progrès de l'intelligence humaine surviennent si à propos et se présentent juste à l'heure où des solutions sont attendues ? Sous le régime libéral et peu éclairé qui a gouverné les arts depuis vingt ans, le nombre des artistes s'est multiplié et le talent s'est éparpillé en petite monnaie. Quiconque eut à sa disposition une influence, a été à même d'exploiter son heureuse médiocrité, et, pour s'improviser artiste, il a suffi de quelque habileté pratique mise en valeur par l'enrôlement dans une coterie. De là cette cohue de peintres, sans cesse recrutée, qui absorbe les ronds de l'Etat, inonde le pays de productions vaines et enlève, par une concurrence illimitée, la légitime assistance du gouvernement aux hommes supérieurs, aux artistes éminents condamnés à la gêne et à la stérilité. Cette armée de peintres des deux sexes étant désormais impossible à défrayer, il devenait aussi indispensable qu'impossible de trancher dans le vif et d'opérer un triage que l'héliographie a pour mission d'accomplir, dans un temps donné, avec une équité parfaite. Cette découverte, il faut se hâter de le dire pour intimider les ambitions vulgaires, amènera la destruction des couches inférieures de l'art.
La comparaison des œuvres débiles avec la reproduction pure et véridique de la nature, régénérera le goût public et le rendra difficile. Une estampe photographiée sera préférée à une peinture vicieuse, car elle satisfera davantage. La classe aisée, qui ne s'élevait que jusqu'au portrait à bas prix, d'une fidélité douteuse, adoptera forcément la photographie si limpide, si précise, si animée dans ses produits ; et quand on pourra, pour un prix modique, se procurer l'image exquise du paysage que l'on aime, du site où l'on a rêvé, du coteau où s'élève le toit natal, du tableau que l'on a goûté, l'on délaissera les mauvais tableaux, les méchant dessins et les gravures médiocres.
Combien d'honnêtes gens se verront contraints de renoncer à un métier sans profit et sans gloire, de chercher fortune ailleurs, de rendre libre, comme on eût dit autrefois, le chemin qui conduit au temple des arts ; de se faire justice enfin, en quittant la peinture, qui n'est pour eux qu'une séduction perfide, et n'aurait jamais dû devenir le gagne-pain de la médiocrité !FW
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La Lumière,
Wey (Francis)
1851
LA LUMIÈRE
nº. 2
LA LUMIÈRE
nº. 2
FRANCIS WEY
DE L’INFLUENCE DE L’HELIOGRAPHIE SUR LES BEAUX-ARTS (SUITE)COURTES REFLEXIONS SUR L’EXPOSITION DE 1850
Quand un laboureur promène à travers champs le soc affilé de la charrue, que de folles herbes, que de plantes parasites, de racines mortes et de fleurs inutiles ne le voit-on pas trancher et anéantir à la surface de la terre ! Cependant, son entreprise est salutaire, sa destruction est féconde : purgé des végétations gourmandes, le sol donnera au bon grain qui lui sera confié tous ses sucs nourriciers, et, l'hiver venu, la plaine changée en un tapis vert offrira l'espoir d'une moisson pure et dorée.
Telle est l'action future de l'héliographie dans le vaste champ des arts. Nous avons entrevu la destinée des herbes parasites ; occupons-nous de la moisson.
Il est aisé de signaler, dès aujourd'hui, les résultats bienfaisants d'une découverte qui fera de nouveaux progrès sous l'impulsion des élus de la science. Dans notre pensée, le talent du portrait n'a qu'à gagner à la rivalité de la photographie : d'abord, la peinture, loin de rien redouter, est susceptible d'acquérir, du côté du modelé, du dessin, certaines qualités plus solides, en possédant un moyen facile de se rendre compte de l'état exact des ombres et des demi-teintes, transportées de la nature sur une surface plane. A côté d'un résultat précis, l'à peu près devient de plus en plus suffisant ; le génie de l'artiste se verra donc contraint à dépasser par la vraisemblance ou l'esprit de l'interprétation, la puissance de la vérité matérielle. Et comme la perfectibilité humaine est illimitée, elle triomphera de ces obstacles heureux.
Ils sont considérables, cependant : l'héliographie, à l'état actuel, s'empare d'une image si rapidement, que le praticien est à même de saisir au vol l'expression la plus animée, la plus caractérisée, la plus fugitive ; une seconde lui suffit pour dérober le sourire, le nuage qui assombrit un instant la physionomie, la lueur intelligente qui l'éclaire quand le modèle va parler.
Si ces précieuses leçons ne sont pas perdues, l'art de peindre l'expression s'élèvera jusqu'au sublime. Comme le daguerréotype est impuissant à donner aux images la couleur et les dimensions de la nature (deux moyens importants de pousser la réalité jusqu'à l'illusion), le portrait peint et le portrait de grandeur naturelle resteront hors de toute concurrence. Seulement, ils s'exécuteront dans des conditions plus rigoureuses ; ils pourront et ils devront posséder, avec leurs qualités propres, celles dont la photographie aura dicté l'exigence.
Quant aux portraits de petite dimension, ils résisteront pourvu que, joignant la poésie à la vérité, ils se proposent d'embellir la nature sans la démentir, de l'interpréter par la noblesse du style ou par le rayonnement de certaines grâces insaisissables. Du reste, l'élévation générale du niveau de l'art, laisse toutes choses dans le même rapport de proportions. Si chacun se met à faire des portraits avec une épreuve de photographie pour guide, le mérite des plus habiles sera aussi rare, aussi apprécié qu'il l'est aujourd'hui sans le secours du procédé ; et la preuve, c'est que déjà quelques peintres ayant essayé de mettre à profit le daguerréotype se sont rebutés, n'en ont tiré qu'une timidité bizarre, et ont reculé avec effroi. Tous à la vérité ne furent point si malheureux ; mais l'héliographie n'a servi que les plus forts, tandis qu'elle a insinué aux autres le soupçon de leur néant.
Puis, si l'on est femme et jeune, on veut être belle et léguer à la postérité un aimable procès-verbal de ses attraits. La question est d'être décrite comme on est ; et telle que l'on se voit, ainsi l'on prétend être. On appelle un peintre, on espère un flatteur ; le daguerréotype n'est qu'un traître.
Il vous répartit au nez sans économie ; la bouche en cœur n'est pas de sa compétence, la tradition des yeux fendus en amandes est supérieure à ses moyens. L'atelier où l'on rajeunit ne sera jamais désert. Par ces diverses raisons, la miniature ne sera pas compromise ; elle unit la couleur aux grâces précieuses ; traitée avec beaucoup d'esprit, elle parle au cœur, et correspond aux sentiments intimes. Rien pourrait-il remplacer les miniatures de madame de Mirbel et de quelques autres peintres consommés dans cet art difficile !
Sur ce point, d'ailleurs, et dans certaines circonstances, la photographie est impuissante : elle ne saurait reproduire l'équivalent de la teinte azurée des prunelles : le bleu céleste échappant à l'action des agents chimiques, reste intraduisible, et les yeux bleus, quand leur nuance est pure, ne ressortent pas ; ils s'offrent blêmes. Ce phénomène rend, en nombre d'occasions, la photographie insuffisante, il le faut avouer.
Mais, tout en cédant à la supériorité de la peinture, le daguerréotype est susceptible de lui prêter une ressource unique pour parvenir au degré de réalité qui souvent lui a fait défaut. Certaines petites toiles si lumineuses, si claires et si fermes tout à la fois, seraient d'une exécution surhumaine, si l'héliographie ne donnait la clef de cette sorcellerie à des gens peu empressés de la ramasser, parce qu'ils seraient inhabiles à s'en servir.
Comment énumérer les divers avantages que la photographie est susceptible d'apporter à l'exécution de la grande peinture ?
La figure nue, parfaitement étudiée au point de vue anatomique, est à peu près ignorée par rapport au mouvement, à la vie, chez les peuples chrétiens et dans les climats du Nord où l'on est hermétiquement vêtu. Le temps où nous sommes se prête bien mal aux épopées : car les deux principaux éléments du style font défaut aux observations journalières ; à savoir la forme nue et les draperies. D'où il suit que nos idées sur le corps humain, trop justement qualifié d'académie dans nos écoles, n'ont été longtemps que de simples préjugés de routine. L'ensemble de ces préjugés, transmis d'âge en âge, et imposés par des professeurs-machines, constituait l'art du dessin. Telle fut l'éducation des jeunes artistes : on leur apprenait par cœur la figure, comme on leur enseignait à tracer un paraphe, et, le plus adroit en cette façon de calligraphie, on l’envoyait à Rome étudier l'homme sur des pierres cassées.
Aussi la mode a-t-elle signalé son passage dans nos notions de la forme corporelle. Le moyen-âge passa tout au laminoir et à la filière ; Michel-Ange, qui fit le contraire, créa une école herculéenne, noueuse et musclée, qui dura deux siècles. Après quoi, le corps humain livide, pauvre, strapassé, sous l'impulsion de Vanloo et de quelques autres, fut rendu semblable aux cadavres : c'était l'engouement des études anatomiques, et le premier pas d'une pédanterie chirurgico-picturale. On doit à une fausse interprétation de l'antique l'immobilité et la vogue de ces tableaux étranges des maîtres de l'Empire, où des corps de marbre servent de supports à des têtes de bois.
Par les procédés de l'héliographie, une seconde nous suffit pour saisir, dans un temps d'arrêt fugitif, une figure nue librement agissante, et les modèles ainsi accusés fournissent déjà des leçons bien autrement précises que celles des statues et des écorchés anatomiques. L'héliographie mettra dorénavant les types humains, consacrés d'âge en âge, à l'abri des fantaisies de la mode ; c'est le germe d'une révolution contre le système des poncifs, au profit de la réalité. Grâce à une invention de la science, le modelé cessant d'être savant, rentrera dans le domaine de l'art.
La même théorie est applicable aux draperies. Il s'agit, je le suppose, d'un sujet historique, grec ou romain : que fait l'artiste ? Il copie la tête, les jambes, les bras d'un modèle, puis il ajuste des étoffes sur un sac de son, appelé mannequin. Ces étoffes, leurs plis, leurs aspects n'ont point été produits par le mouvement naturel de la figure ; elles voilent les contours d'un monstre inerte. Les membres agissants n'ont pas donné lieu aux allures prises par l'étoffe. Or, pour se rendre compte des motifs d'une draperie, ne faut-il pas savoir quelle attitude a précédé la pose actuelle ? Un homme se détourne et s'arrête : la draperie change de maintien et participe de deux modes d'action ; le personnage marchait, son corps prend rapidement une impulsion nouvelle, et le vêtement plus rebelle obéit à deux influences contraires.
Difficiles à exprimer, les finesses de la vie dans les œuvres plastiques n'en sont pas moins d'une incontestable évidence. A l'aide de la photographie, l'on peut habiller le modèle, le faire agir, et fixer le mouvement dans toute son énergique spontanéité. Cette épreuve obtenue, la statue, le tableau s'exécutent dans le calme, avec certitude, et le temps concédé à l'étude minutieuse, n'affaiblit point le jet de la pensée.
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1851,
La Lumière,
Wey (Francis)
1851
3 de Março
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 9
Pag. 343
PHYSIQUE APPLIQUÉE. - Epreuves daguerriennes sur plaques métaliques exemptes de miroitoge. (Note de MM.AD. GLENISSON et AUG. TERREIL.)
3 de Março
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 9
Pag. 343
PHYSIQUE APPLIQUÉE. - Epreuves daguerriennes sur plaques métaliques exemptes de miroitoge. (Note de MM.AD. GLENISSON et AUG. TERREIL.)
« Tout le monde sait que le miroitage des épreuves daguerriennes sur plaques métalliques ôte à ces épreuves une grande partie de leur effet artistique. En nous fondant sur l'influence bien connue du chlorure de mercure qui empêche le chlorure d'argent de se colorer à la lumière, nous sommes parvenus à détruire complétement le miroitage sans altérer la finesse qui caractérise une épreuve daguerrienne.
« Notre procédé consiste à soumettre l'épreuve, après le lavage, à l'hyposulfite de soude, à l'influence d'une eau régale trés-faible qui transforme en chlorures d'argent et de mercure inaltérables à la lumière, l'amalgame qui constitue les blancs de l'épreuve, et qui produit sur les noirs, du chlorure d’argent altérable. Après cette opération, l'harmonie des teintes est conservée, et l'image se trouve fixée comme au chlorure d'or.
» Nous avons l'honneur de soumettre à l’Académie deux épreuves obtenues par notre nouveau procédé. »
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1851
31 de Março
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 13
Pag. 468
31 de Março
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 13
Pag. 468
MM. Humbert de Molard présentent de nouvelles recherches sur la photographie, et signalent, en particulier, l’action accélératrice qu’ils ont reconnue dans l’acétate d’ammoniaque.(Commissaires, MM. Arago, Pelouze, Regnaut.)
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1851
14 de Abril
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 15
Pag. 552, 553, 554, 555
14 de Abril
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 15
Pag. 552, 553, 554, 555
PHYSIQUE APPLIQUÉE. - Note sur un procédé nouveau de photographie sur papier; par M. H. BAYARD.
« On admire généralement les magnifiques résultats que la photographie vient d'atteindre dans ces derniers temps, grâce aux perfectionnements apportés dans les divers procédés employés. Les épreuves que l'on obtient sur papier sont arrivées à une vigueur et à une harmonie de tons qui, jointes à l'exactitude incontestable du dessin, leur donnent une supériorité marquée sur les productions de la gravure et de la lithographie. Mais l'héliographie sur papier ne luttera, avec avantage, contre ces deux derniers arts, que lorsque, par des moyens faciles de reproduction, elle parviendra à former par elle-même une branche de production véritablement industrielle et commerciale.
» On ne doit donc pas être surpris de voir en ce moment tous les efforts des artistes héliographes se diriger vers ce côté; mais un grand obstacle était à surmonter, c'est celui qui tenait à l'impossibilité où l'on avait été jusqu'ici d'obtenir à volonté, par tous les temps et promptement, la reproduction positive des clichés négatifs sur verre ou sur papier.
« Le problème à résoudre, à ce point de vue, m'a paru être celui-ci : rendre le papier positif très-impressionable sous l'action d'une lumière relativement très-faible. Et c'est ce but que je crois avoir atteint par le procédé dont je donne ci-après la description.
» La préparation que je fais subir au papier positif est d'une sensibilité telle, que la reproduction des clichés peut s'opérer maintenant en une seconde au soleil, et en moins d'une heure à la lumière d'une lampe Carcel. Entre ces deux termes extrêmes il y a un espace tel, qu'il sera, comme on le voit, facile d'opérer dans toutes les saisons, par tous les temps, à toutes les heures du jour, soit au dehors, soit dans l'intérieurd'un appartement, et même, au besoin, en ayant recours aux lumières artificielles.
« Mais, indépendamment de cette application, il en est encore une autre qu’il importe de faire connaître; c'est que les papiers préparés pour obtenir des dessins positifs servent également pour produire des dessins négatifs dans la chambre obscure, et, comme ils doivent être employés à sec, les héliographes se trouveront affranchis des inconvénients qui résultent de l'emploi des papiers humides.
» Voici en quoi consiste ce procédé :
« Première préparation. On fait dissoudre, dans un litre d'eau distillée :
« Sept grammes d'iodure de potassium;
«Deux grammes de bromure de potassium;
« Deux grammes de sel ammoniac ;
« Un gramme de cyanure de potassium.
» On immerge le papier dans cette solution, feuille à feuille, et en évitant de renfermer des bulles d'air; on le laisse tremper pendant un quart d'heure au moins, puis on le suspend pour le faire sécher. Il est préférable de faire cette préparation à chaud, lorsqu'on fait usage de papier fabriqué à la mécanique; il s'imprègne bien plus également et plus profondément, et l'on réussit encore mieux, à froid, et avec toute espèce de papier, en faisant emploi de la machine pneumatique, comme l'a conseillé M. Regnault. Le papier étant bien sec, on le renferme en portefeuille pour s'en servir au besoin.
« On peut varier beaucoup les proportions de sels et employer d'autres sels, pourvu que la quantité d'iodure de potassium soit toujours dominante. On peut même, surtout si l'on se sert de papier anglais Watmann, se dispenser de faire cette préparation et exposer immédiatement le papier aux vapeurs de l'acide chlorhydrique, comme nous allons le dire; mais dans ce cas, la préparation est un peu moins sensible à l'action de la lumière.
» Deuxième préparation. - On ajoute 10 à 12 grammes d'iode à 200 grammes d'acide chlorhydrique pur, et douze heures après, lorsqu'on a eu le soin d'agiter fréquemment le flacon pour aider à la saturation de l'acide par l'iode, on ajoute 75 grammes d'eau distillée. Lorsque le liquide est refroidi, on en verse une quantité suffisante pour couvrir le fond d'une cuvette en verre ou en porcelaine, à bords élevés de 5 à 6 centimètres et rodés; on la recouvre avec une glace dépolie, plus grande que la cuvette, afin d'empêcher les vapeurs de se répandre au dehors, puis, prenant un feuillet du papier ioduré, qui doit être aussi plus grand que la cuvette pour reposer facilement sur les bords, on le fait glisser sous la glace en la soulevant d'un côté et la remettant de suite en place. Le papier reste exposé aux vapeurs acides pendant quatre a cinq minutes, suivant son épaissenr et l'élévation plus ou moins grande de la température; puis, soulevant la glace, on le retire; on l'agite un peu a l'air pour dissiper l'excès de vapeurs, et on le pose sur un bain d'une solution de nitrate d'argent (1 partie de nitrate pour 12 parties d'eau distillée). Cinq a six minutes après l'exposition sur le bain, et aussitôt que la coloration qui s'est manifestée sur le papier est totalement disparue, on le relève et on le fait sécher en le suspendant par un coin.
« Il faut que le papier soit parfaitement sec pour être exposé à l'action de la lumière. Il conserve sa sensibilité pendant plusieurs jours. Exposé au foyer de l'objectif normal de Daguerre, il donne une image négative en quatre à cinq minutes au soleil. Par application on obtient, comme nous l'avons dit, des images positives en une seconde au soleil, et à la lumière d'une lampe Carcel en une heure d'exposition, lorsqure les clichés sont dans de bonnes conditions.
« On rend visibles les images par l'acide gallique, suivant la méthode ordinaire, et l'on fixe par l'hyposulfite de soude après avoir fait un lavage à plusieurs eaux.
» A l'appui de ma communication je joins quelques épreuves qui n'ont pas toutes les qualités que comporte le procédé ; une circonstance imprévue m'empèchant de présenter celles que j'avais disposées à cet effet. Mais prochainement j'aurai l'honneur d'en envoyer quelques autres qui témoigneront de la perfection de l'héliographie et du parti qu'on en peut tirer à la reproduction d'objets d'histoire naturelle, soit pour les préparations anatomiques, soit pour les études au microscope, enfin pour tout ce qui peut venir en aide aux travaux scientifiques. Parmi les épreuves que je présente, il en est trois qui ont été obtenues en une heure d'exposition à la lumière d'une lampe Carcel. Elles ont été faites en présence de plusieurs Membres de la Société héliographique.
« Dans la séance du 14 décembre, l'Académie a bien voulu accepter le dépôt d'un paquet cacheté contenant la description du procédé exposé cidessus, je la prie d'en vouloir bien ordonner l'ouverture. »Ce paquet ouvert en séance, conformément à la demande de l'auteur, renferme la Note suivante :
« Un paquet cacheté, déposé par moi en septembre 1846, contient la description d'un procédé photographique sur papier à la préparation duquel j'ai fait, depuis, une modification dans le but de le rendre beaucoup plus sensible. Cette modification consiste dans l'application sur le papier, avant toute autre préparation, d'une solution d'iodure de potasse : 1 partie de ce sel daris 125 parties d'eau distillée. «
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009
1851
14 de Abril
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 15
Pag. 555, 556
14 de Abril
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 15
Pag. 555, 556
PHYSIQUE APPLIQUÉE. - Photographie sur papier. Impression photographique ; par M. BLANQUART-EVRARD, de Lille.
« Jusqu'à présent la photographie a été bannie du domaine de l'industrie; ses produits sont trop chers, et les procédés qui servent à les obtenir, trop longs et trop compliqués pour qu'on ait pu établir des fabriques d'épreuves, comme on établit des imprimeries en taille-douce ou des ateliers de lithographie.
« Dans les circonstances présentes, on ne peut pas obtenir plus de trois à quatre épreuves positives par jour, avec le même cliché, et encore chaque épreuve positive exige-t-elle un traitement de plusieurs jours. Aussi chaque épreuve se vend-elle de 5 à 6 francs.
« Par le procédé que nous allons décrire, chaque épreuve négative peut facilement fournir deux à trois cents épreuves par jour, qui peuvent être terminées le même jour, et dont le prix de revient n'est pas de plus de 5 à 15 centimes.
« Ainsi, dans une usine où trente à quarante clichés fonctionneraient journellement, on pourrait facilement produire quatre à cinq mille épreuves par jour, à un prix assez modéré pour que la librairie pût y avoir recours pour illustrer ses publications.
» Voici en quoi consiste le nouveau procédé :
« On choisit, par économie, un papier mince; il absorbe moins de sel d'argent. Ce papier doit être préparé au sérum, ou à l'albumine, suivant les indications de notre communication du 27 mai 1850 (Cotmptes rendus de l'Académie des Sciences, Nº. 21, tome XXX ). Il est mieux de préparer ce papier un peu à l'avance, il s'empreint plus facilement; du reste, il est encore parfaitement bon après une année de préparation.
» On imbibe le papier dans le nitrate d'argent, ne lui en fournissant que la quantité absolument nécessaire pour le rendre transparent. Cet effet étant produit, on le plonge dans un bain d'acide gallique additionné de 5 à 10 pour 100 d'acide acétique. Ainsi trempé, on le dépose sur une glace faisant le fond d'un chassis, et l'on place sur ce papier le cliché à reproduire. Sur le cliché on dépose une seconde glace pour faire pression, et l'on présente à la lumière du jour, de dix à vingt secondes, à l'ombre, même dans l'intérieur des appartements. Rentré dans l'atelier, le papier est remplacé par un autre sans discontinuité.
« Les images recueillies de l'exposition sont toutes formées; elles s'achevent d'elles-mêmes sous les yeux de l'opérateur et sans autre moyen. Leur parfait développement exige de deux à cinq minutes; assez généralement on l'arrête à volonté en plongeant le papier dans un bain saturé de sel marin.
« Ainsi recueillie, l'épreuve est d'une nuance sépia plus ou moins foncée; on la fait virer au noir en la traitant par un bain d'hyposulfite acidulé par quelques gouttes d'acide acétique.
« Il suffit ensuite de la laver à grande eau pour la purger des sels qui ont concouru à sa formation.
« Nous avons donné antérieurement les moyens de renforcer les épreuves trop faibles ou de décolorer celles qui seraient trop foncées.
« On préserve parfaitement les clichés sur verre de l'action des sels d’argent, en les couvrant d'une forte couche de vernis à tableau.
» Pour employer les clichés sur papier et faire sécher le papier après son imbibition à l'acétonitrate d'argent, si l'on devait retarder l'emploi du papier, il serait bon d'augmenter la proportion d'acide acétique dans l’acétonitrate. On ne ferait alors usage de l'acide gallique qu'après l'exposition. Au point de vue de l'industrie, les clichés sur papier devraient être transportés sur verre; leur usage serait fort embarrassant. Plus facilement altérables, demandant une exposition plus prolongée et trois fois plus de manutention que ceux sur verre, les clichés en papier donneraient à la fois des épreuves moins belles, en moins grand nombre dans un temps donné et d'un prix de revient beaucoup plus élevé.
» Les spécimens que nous joignons à cette Note montrent à quelle variété de nuances le procédé décrit petit se prêter ; variété qui n'exclut pas la régularité des produits au besoin. »
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1851
28 de Abril
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 17
Pag. 639, 640, 641, 642
28 de Abril
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 17
Pag. 639, 640, 641, 642
PHYSIQUE APPLIQUÉE. - Photographie sur papier : impression photographique;par M. BLANQUART EVRARD (de Lille).
« Pour amener la photographie sur papier à l'état industriel, nous avons dit, dans notre communication du 14 courant, qu'il fallait remplacer l'action intense de la lumière par l'action chimique, méthode qui donne tout à la fois le bon marché et l'abondance des produits.
« Deux conditions restent à remplir à ce point de vue.
« 1º. Donner à volonté aux épreuves la coloration qui leur est plus convenable, ou celle qui peut être réclamée par le consommateur;
» 2º. Amener à l'état marchand les épreuves dégagées dans des eonditions imparfaites, c'est-à-dire trop pâles ou trop foncées, afin d'éviter les non-valeurs.« On arrive à ces résultats par les moyens suivants :
« Decoloration. - Après avoir été séchées, les épreuves sorties trop noires de l'impression sont amenées a l'état de décoloration convenable, en les plongeant dans un bain d'eau ordinaire, dans lequel on a versé quelques gouttes de bromure d'iode, en quantité suffisante pour lui donner une légère couleur jaune pâle.
» Le bromure d'iode dissout l'image photographique; son action graduelle est sensible à l'oeil, principalement a la lumière du jour: on la fait cesser à volonté en passant l'épreuve dans le bain d'hyposulfite, qui s'empare en quelques secondes de l'excédant du bromure d'iode, après quoi on lave à grande eau.
» Coloration. - Pour renforcer les épreuves trop pâles, on les imbibe d'acide acétique. Sous l'influence de cet agent, le papier devient ferme comme du parchemin, et il acquiert le même degré de transparence qu'un papier huilé. « Dans cet état, il est plongé dans un bain d'acide gallique, auquel ont été ajoutées quelques gouttes de nitrate d'argent.
» On voit alors la coloration de l'image se développer rapidement. On obtient ainsi à volonté les noirs les plus intenses. On arrête l'action au degré voulu, en plongeant l'épreuve dans un bain d'hyposulfite. Il suffit ensuite de laver à grande eau, comme d'usage, pour purger le papier de cet hypossulfite.
» Les spécimens que nous joignons à cette Note montrent a quel degré d'intensité peuvent être amenées les épreuves dont la trace reste à peine marquée sur le papier, tout en conservant aux lumières leur éclat primitif.
» Nous profitons de cette occasion pour signaler la propriété particulière de l'acide acétique, qui préserve de la coloration de l'acide gallique ou du gallonitrate d'argent, les parties du papier destinées a rester blanches, en bornant l'action de ces puissants réactifs à la coloration des sels d'argent qui ont été décomposés par la lumière, qu'ils soient ou non apparents au moment de l'opération. En traitant les épreuves négatives trop faibles, comme nous venons de le décrire pour les épreuves positives, on peut les amener a la coloration la plus intense.
« Ce que nous avons dit jusqu'ici se rapporte à l'amélioration des épreuves déjà anciennement recueillies.
» On peut développer de la même maniére, quoique avec moins d'avantage, les épreuves négatives aussitôt après l'exposition, en ajoutant 5 à 10pour 100 d'acide acétique au bain d'acide gallique. D'abord l'image se présente plus uniformément, dans de meilleures conditions; les blancs se maintiennent plus transparents, et les noirs arrivent à une plus grande intensité : mais pour cela il ne faut pas abuser de l'exposition, et il est nécessaire de suivre la méthode que nous avons indiquée en 1847, savoir, plonger entièrement l'épreuve dans le bain et non la traiter à l'acide gallique par une seule surface.
« On conçoit que pouvant colorer ou décolorer à volonté les épreuves dégagées dans la première opération, celle que nous pourrions appeler l'opération mystérieuse, la photographie arrive à l'état pratique et industriel.
« Nous ne terminerons pas sans dire quelques mots sur une communication que l'Académie a reçue en même temps que la nôtre, dans sa séance du 14 courant.
« L’habile auteur de cette communication a posé un principe auquel il ne faudrait pas donner trop d'étendue, sous peine de s'égarer.
« Le problèrne ne nous paraît pas être absolument, ainsi qu'il le dit, «rendre le papier positif très-impressionnable sous l'action d'une lumiére relativement trés-faible.»
« D'abord, tous les papiers a base d'iode sont des papiers négatifs; c'est a les employer pour épreuves positives que consiste la nouvelle méthode.
» Or, ce n'est pas lorsqu'ils sont très-impressionnables, qu'ils sont propres à donner l'épreuve positive, mais au contraire lorsque leur réductibilité est paralysée par un agent qui ne la permet que sous l'influence de la lumière.
» Ainsi, plus les papiers à base d'iode sont sensibles, moins bons sont les produits en épreuves positives. Plus l'agent non réductif introduit dans la préparation dominera, plus cette préparation deviendra précieuse, puisqu'elle permettra de conserver plus longtemps les papiers disposés aux opérations.
» La préparation que nous avons expérimentée en avril 1847, devant la Commission mixte de l'Académie des Sciences et de l'Académie des Beaux-Arts, donne une épreuve à l'objectif normal de M. Daguerre en quinze a vingt secondes. Le papier, ainsi préparé, est donc quinze fois plus sensible que celui dont la préparation vient d'ête indiquée à l'Académie; et c'est précisément pour cela qu'il ne peut produire une épreuve positive satisfaisante, parce que la plus légère action de la lumière, ou le moindre retard dans l'opération, après sa préparation, amène des réductions qui font perdre au papier toute sa fraîcheur lors du traitement à l'acide gallique.
« On peut donc classer pour les résultats dont nous nous occupons, la bonté des préparations jusqu'ici employées dans l'ordre inverse de leur sensibilité, et c'est pour cela que nous estimons au-dessus de la nôtre la préparation de M. Bayard, parce qu'étant moins facilement réductible, elle est moins vite altérée.
» Toutes les préparations de papiers à l'iodure donnent une image positive à la lumière d'une lampe Carcel, et cette image est d'autant moins belle qu'elle est produite en moins de temps. Ainsi, la préparation que j'ai citée donne cette image en moins de dix minutes, et déjà le papier a subi une coloration totale par l'abondance des réductions produites à cette faible lumière et en si peu de temps.
» L'albumine, le sérum et l'acide acétique sont les agents auxquels nous avons eu recours pour arriver à l'obtention de l'épreuve positive par l'action chimique, parce que ces agents rendent moins actifs les effets de la lumiere sur les blancs du papier qui ont besoin d'être conservés afin de rendre le résultat agréable; les vapeurs de l'acide chlorhydrique sont préférables, parce qu'elles conservent plus longtemps les qualités aux papiers. C'est donc en cherchant des agents résistants, et non des agents accélérateurs, qu'on arrivera au progrès qui consiste maintenant a obtenir des préparations conservant aux papiers toutes leurs qualités, non pas seulement vingt-quatre ou trente-six heures, mais des semaines ou des mois entiers.
« Et qu'on ne craigne pas de rendre jamais le papier trop insensible, puisque, d'après les faits constatés, un papier qui demande quatre à cinq minutes d'exposition au soleil pour une épreuve négative à la chambre noire, donne l'épreuve positive en une seule seconde. »
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1851
Maio
DAGUERREIAN JOURNAL
Maio
DAGUERREIAN JOURNAL
JEREMIAH GURNEY
"A LETTER"
Gentlemen,--It gives me much pleasure to perceive the issue of the first number of the second volume of the Daguerreian Journal, proposed to be carried out under the auspicious addition of Mr. Hill's name as co-editor. The value of this addition to the oldest periodical devoted to the art in this or any other country in the world, cannot perhaps be over estimated. Looking over the pages of the first volume now brought to a close, I find in it an immense amount of information with regard both to the theory and practice of our profession, which was hitherto locked up in the archives of scientific journals, and unattainable to the actively employed in business. They were hidden from the class most requiring them, and I have looked upon it always as a most excellent feature in the Journal, that of bringing the older discoveries (for such may we term those of ten years back) of Daguerreotyping forward for the study and information of the artist of the present day. These were no common experiments, nor every day operators: they were men of the first intellect in France, England and this country; and without a due knowledge of what the extent of their labors have been, we cannot make a single step in advance of the right direction. To the publication of these papers in the first volume, the co-editorship of Mr. Hill becomes opportune, as presenting to the world the surest guarantee of sound doctrine and the most improved practice in photography being advanced in the pages of the Journal.
While we cannot but feel proud of the progress which our art has made in this country, and the advances position which American artists occupy all over the civilized world--proud, also, of being the first to start a periodical devoted to the elevation of our art, and having associated with it one whose discovery will rank side by side with Daguerre, I am for my own part not blind to the fact that there has been a great and imperative necessity for such a means of elevation. We have a greater number of operators than any other nation in the world, and a greater number who are completely new to the business. Practice makes perfect, no doubt; but competition kills out the artist before he has acquired his meed of practice. A journal, therefore, devoted as yours has been to affording so many valuable hints in the operative department to the new artist, is a most invaluable aid; and I am glad to see that its merits have been tested by its support....
For my own part, I have the general good of the profession at heart. I have felt all I have endeavored to express. I believe we are on the right track now. We have at once in our power the means of union and advancement. We have a medium through which, no matter how distant we may be placed, we may intercommunicate and establish that good fellowship which should exist between all exercising a common calling. The age has long since gone by when success was thought to be dependent on secresy, when the more a matter was shrouded in mystery the more abstruse was it deemed. In our day, the veil of ignorance is rent from the temple of science, and true discovery seeks the light. The only hopes of raising our calling is in publication and communication; the opportunity is within our grasp; and I trust when the coming volume terminates its career, and that we shall have been weighed in the balance, we shall not be found wanting. Whatever opportunity the spare moments of my otherwise fully occupied time will admit, shall be devoted to the benefit of our profession, and an occasional note of contribution may perhaps be received from--
Yours, respectfully,
J. Gurney
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_DAGUERREIAN JOURNAL,
1851,
Jeremiah Gurney
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
1851
2 de Junho
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 22
Pag. 834, 835, 836, 837, 838, 839, 840, 841
2 de Junho
COMPTE RENDU DES SEANCES DE L'ACADEMIE DES SCIENCES
Janvier-Juin
T. XXXII
Nº. 22
Pag. 834, 835, 836, 837, 838, 839, 840, 841
PHOTOGRAPHIE. - Extrait d'un Mémoire sur une relation existant entre la couleur de certaines flammes colorées, avec les images héliographiques colorées par la lumière; par M. NIEPCE DE SAINT-VICTOR.
« J'ai déposé à l'Académie des Sciences, le 24 mars dernier, un Mémoire tres-détaillé sur ce sujet. Je vais aujourd'hui en donner l'analyse le plus succinctement possible.
» On sait qu'une plaque d'argent, plongée dans une solution de sulfate de cuivre et de chlorure de sodium, en même temps qu'on la rend électropositive au moyen de la pile, se chlorure et devient susceptible de se colorer lorsque, l'ayant retirée du bain, elle reçoit l'action de la lumière.
« On sait, en outre, que M. Edmond Becquerel, en exposant cette plaque aux rayons colorés du spectre solaire, a obtenu une image de ce spectre de manière que le rayon rouge produisait sur la plaque une image rouge, et le rayon violet une image violette, et ainsi des autres.
» Ayant pensé, d'après mes observations, qu'il pouvait y avoir une relation entre la couleur que communique un corps à une flamme et la couleur que la lumière développe sur une plaque d'argent qui aurait été chlorurée avec le corps qui colore cette flamme, j'ai entrepris la série d'expériences que je vais soumettre à l'Académie.
« Le bain dans lequel j'ai plongé la plaque d'argent était formé d'eau saturée de chlore à laquelle j'ajoutais un chlorure doué de la propriété de colorer la flamme en la couleur que je voulais reproduire sur la plaque.
« Par exemple, on sait que le chlorure de strontium colore en pourpre les flammes en sénéral, et celle de l'alcool particulièrement. Si l'on prépare une plaque d'argent en la passant dans de l'eau saturée de chlore à laquelle on ajoute du chlorure de strontium, et si, ensuite, appliquant le recto d'un dessin coloré en rouge et autres couleurs contre la plaque, on l'expose la lumière du soleil, après dix à quinze minutes, on remarque que les couleurs de l'image sont reproduites sur la plaque, mais que les rouge, sont beaucoup plus prononcés que les autres couleurs.
» Lorsqu'on veut reproduire successivement les six autres rayons du spectre solaire, on opère de la même manière qu'il vient d'être indiqué pour le rayon rouge, en employant pour l'orangé le chlorure de calcium ou celui d'uranium, pour le jaune l'hypochlorite de soude ou les chlorures de sodium ou de potassium, ainsi que le chlore liquide pur; car si l'on plonge une plaque d'argent pur dans du chlore liquide pendant quelque temps, et qu'on l'expose ensuite à la flamme d'une lampe à alcool, il se produira une belle flamme jaune.
» Si l'on plonge une plaque d'argent dans du chlore liquide, ou qu'on expose la plaque a sa vapeur (mais, dans ce dernier cas, le fond de la plaque reste toujours sombre, quoique les couleurs se soient reproduites), on obtient toutes les couleurs par la lumière, mais le jaune seul a de la vivacité. J'ai obtenu de très-beaux jaunes avec un bain composé d'eau légèrement acidulée d'acide chlorhydrique avec un sel de cuivre. Le rayon vert s'obtient avec l'acide borique ou le chlorure de nickel, ainsi qu'avec tous les sels de cuivre. Le rayon bleu s'obtient avec le chlorure double de cuivre et d'ammoniaque.
» Le rayon indigo s'obtient avec la même substance.
« Le rayon violet s'obtient avec le chlorure de strontium et le sulfate de cuivre.
« Enfin, si l'on brûle de l'alcool aiguisé d'acide chlorhydrique, on obtient une flamme jaune, bleue et verdâtre, et si l'on prépare une plaque d'argent avec de l'eau acidulée d'acide chlorhydrique, on obtient, par la lumière, toutes les couleurs; mais le fond de la plaque est toujours noir, et cette préparation de la plaque ne peut avoir lieu qu'au moyen de la pile.
« Voilà donc toutes les substances qui donnent des flammes colorées, qui donnent aussi des images colorées par la lumière!
« Si je prends, maintenant, toutes les substances qui ne donnent pas de coloration à la flamme, je n'aurai également pas d'images colorées par la lumière, c'est-à-dire qu'il ne se produira sur la plaque qu'une image négative, et qui ne sera composée que de noir et de blanc, comme dans la photographie ordinaire.
« Quelques substances donnent des flammes blanches, telles que le chlorure d'antimoine, le chlorate de plomb et le chlorure de zinc. Les deux premiers donnent me flamme blanche azurée, et le dernier une flamme blanche faiblement colorée en vert et en bleu. Ces trois chlorures ne donnent pas de couleur par la lumière si on les emploie seuls; mais si on les mélange avec d'autres substances qui produisent des couleurs, on obtiendra, en outre, des fonds blancs: chose très-difficile, parce que, par le fait, il n'existe pas de noir ni de blanc proprement dit dans ces phénomènes de colorations; et si je suis parvenu à en obtenir, ce n'est qu'au moyen du chlorure de zinc ou du chlorate de plomb que j'ajoute à mes bains, mais en très-faible quantité, parce qu'ils empêchent la reproduction des couleurs.
« J'ai reproduit toutes les couleurs du modèle en préparant la plaque avec un bain composé de deutochlorure de cuivre. Ce résultat s'explique bien, ce me semble, par l'observation qu'une flamme d'alcool ou de bois dans laquelle on a projeté du chlorure de cuivre, ne présente pas seulement du vert, mais encore successivement toutes les autres couleurs du spectre, selon l'intensité du feu; il en est de même de presque tous les sels de cuivre mélangés à du chlore.
» Je renverrai actuellement au supplément de mon Mémoire que l'on trouvera en entier à la fin de cet extrait, et dans lequel j'ai placé par catégories toutes les substances qui, à l'état de chlorures ou de chlorates, ont une action dans ces phénomènes de coloration. Les substances qui ne donnent pas de flammes colorées ne donnent pas non plus d'images colorées par la lumiére.
» Je donne, dans mon Mémoire, la composition des bains avec lesquels on prépare la plaque d'argent; mais comme il y en a beaucoup, et que, cependant, je n'ai pas signalé toutes les combinaisons que j'ai faites, j'en ai choisi deux ou trois qui m'ont paru préférables, surtout pour préparer la plaque sans £aire usage de la pile.
« J'ai déjà dit que le chlore liquide impressionnait la plaque d'argent par une simple immersion et donnait toutes les couleurs, mais elles sont faibles (à l'exception du jaune); cela tient à ce que la couche est trop mince, et l'on ne peut la rendre épaisse qu'au moyen de la pile.
« Si l'on met un sel de cuivre dans du chlore liquide, on obtiendra une couche tres-épaisse par une simple immersion, mais le mélange du cuivre et du chlore liquide se fait toujours mal; je préfère prendre du deutochlorure de cuivre, auquel j'ajoute trois quarts en poids d'eau. Ce bain donne de très-bons résultats; cependant il est un mélange que je préfère, c'est de mettre parties égales de chlorure de cuivre et de chlorure de fer avec trois quarts d'eau. Le chlorure de fer a, comme celui de cuivre, la propriété d'impressionner la plaque d'argent et de produire plusieurs couleurs; mais elles sont infiniment plus faibles, et c'est toujours le jaune qui domine: cela est d'accord avec la couleur jaune de la flamme produite par le chlorure de fer.
« Si l'on forme un bain composé de toutes les substances qui, séparément, donnent une couleur dominante, on obtiendra des couleurs très-vives; mais la grande difficulté est de les mélanger en proportions convenables, car il arrive presque toujours que quelques couleurs se trouvent exclues par d'autres: cependant on doit arriver à les reproduire toutes.
« Je dois dire qu'il existe de très-grandes difficultés dans l'obtention de ces couleurs, plus encore que dans tous les autres procédés de photographie; car, quoique préparant les plaques de la même manière, on n'est pas toujours sûr d'obtenir les mêmes résultats: cela tient en outre à l'épaisseur de la couche de chlore et à son degré de concentration, qui varie selon les chlorures que l'on a employés.
« De l'influence de l'eau et de la chaleur dans ces phénomènes de colorations par la lumière. - L'influence de l'eau est incontestable, puisque le chlore sec ne produit aucun effet, tandis que si l'on emploie le chlore liquide par immersion ou en vapeur aqueuse, on obtient la reproduction de toutes les couleurs, telle que nous l'avons signalée.
« Dans le rapport que j'ai cru remarquer entre le calorique et ces effets de lumière, j'ai observé ceux-ci: c'est que, lorsque la plaque a été soumise a l'action du chlore, il faut la chauffer au-dessus d'une lampe à alcool, et elle prend alors successivement toutes les teintes produites par la chaleur. Ainsi la plaque qui, au sortir du bain, a une couleur obscure, prend par la chaleur successivement les teintes suivantes: rouge-brun, rouge-cerise, rouge vif, rouge-blanc ou teinte blanche; dans ce dernier état, elle ne produit plus d'effet étant exposee à la lumière; c'est a la couleur rouge-cerise qu'il faut l'exposer.
« Observations générales sur ces phénomènes. - Chose remarquable, c'est que, pour obtenir ces effets de colorations, il faut absolument opérer sur de l'argent métallique préparé comme je l'ai dit, car l'azotate, le chlorure, le cyanure et le sulfate d'argent étendus sur papier ou enduit d'amidon, ne donnent que du noir et du blanc; peut-être, en employant la poudre d'argent mélangée aux substances que j'ai indiquées, obtiendrait-on quelque résultat en enduisant une feuille de papier: c'est une expérience que je me propose de faire. J'ai déjà essayé le papier argenté, et cela m'a donné d'assez hons résultats, mais inférieurs à la plaque métallique.
» Nous avons vu que toutes les substances qui donnaient des flammes colorées, donnaient aussi des images colorées et presque toujours en rapport avec leurs couleurs respectives; car si je ne suis pas parvenu à isoler complétement rayon, c'est-à-dire à n'obtenir qu'une seule couleur sur la plaque, à l'exclusion de toutes les autres, j'ai toujours obtenu une couleur dominante, selon la substance que j'employais; et si l'on ne peut pas obtenir une seule couleur, c'est que le chlore, qui est la substance indispensable pour les obtenir, les produit toutes par lui-même, comme nous l'avons vu en opérant avec du chlore liquide pur: mais, dans ce cas, les couleurs sont toujours très-faibles, tandis qu'elles prennent séparément beaucoup de vivacité, selon la substance que l'on a employée en mélange avec le chlore liquide.
« L'iode et le brome, en cela bien différents du chlore, ne peuvent être employés; ni l'un ni l'autre ne produisent de couleurs, ils ne produisent pas de flammes colorées : même lorsqu'ils sont combinés à du cuivre, ils ne donnent qu'une flamme verte. Le chlore, à l'état de chlorure ou de chlorate, est la seule substance qui donne à l'argent métallique la propriété de se colorer par la lumière.
« J'ai observé aussi que certaines couleurs étaient plus longues à paraître et que, pendant ce temps-là, d'autres avaient disparu.
« Manière d'opérer. - J'ai formé tous mes bains au quart en poids de chlorure et de trois quarts d'eau; ce sont les proportions qui m'ont paru les plus convenables. Quand on emploie l'acide chlorhydrique avec un sel de cuivre, il faut l'étendre d'un dixième d'eau. Le chlore liquide ne doit pas être trop concentré si l'on veut obtenir de beaux jaunes.
« Dans les bains composés de plusieurs substances, il est essentiel de filtrer ou de décanter la liqueur afin de l'avoir très-claire; on la renferme ensuite dans un vase pour s'en servir au besoin.« On ne doit prendre de cette liqueur que la quantité nécessaire pour préparer deux plaques au plus, parce que le bain s'affaiblit considérablement à chaque opération; cependant on peut le renforcer en y mettant quelques gouttes d'acide chlorhydrique.
» Ayant opéré sur de l'argent au 1000e, j'ai obtenu des couleurs plus vives que sur une plaque qui contenait un dixième de cuivre. J'ai ensuite opéré sur une plaque d'argent au 718e, et je n'ai obtenu que des couleurs très-obscures; de sorte que l'argent le plus pur sera toujours préférable pour ces expériences.
« La plaque étant parfaitement décapée (et pour cela il faut se servir d'ammoniaque et de tripoli), on la plonge dans le bain d'un seul coup, et on l'y laisse pendant quelques minutes, afin d'avoir une couche assez épaisse. En sortant la plaque du bain, on la rince a grande eau, puis on la sèche avec une lampe à alcool. Elle a pris dans le bain une couleur obscure, presque noire, et, si on l'exposait ainsi à la lumière, les couleurs se produiraient également, mais beaucoup plus lentement, et le fond serait toujours noir; il faut, pour avoir un fond clair et pour que l'opération soit plus rapide, que la plaque soit amenée par la chaleur à une teinte rouge-cerise: c'est la chaleur à laquelle, comme je l'ai dit, il faut l'exposer à la lumière. La durée de l'exposition varie beaucoup, selon la préparation de la plaque; mais on peut calculer qu'il faut deux ou trois heures pour obtenir une épreuve dans la chambre obscure. C'est très-long sans doute: mais la question d'accélération étant tout à fait secondaire, je ne m'en suis pas encore occupé; cependant j'indiquerai déja le fluorure de sodium comme accélérant beaucoup l'opération; il en est de même de l'acide chlorique et de tous les chlorates.
« Du fixage des épreuves. - Jusqu'à ce jour, je ne suis pas encore parvenu à fixer les couleurs; elles disparaissent très-promptement, même à la lumière diffuse: rien ne peut les maintenir. J'ai fait plus de cent essais, sans avoir pu obtenir le moindre résultat satisfaisant. J'ai passé en revue tous les acides et tous les alcalis; les premiers avivent les couleurs, et les seconds les enlèvent, en détruisant le chlore pour ne laisser qu'une image noire. C'est par ce moyen que j'ai obtenu des épreuves identiques à l'image daguerrienne, et d'autres sans miroitage; il suffit, pour obtenir ces derniers, d'avoir une couche très-épaisse sur la plaque, et de la laisser moins de temps exposée à la lumière.
» Le problème de la fixation des couleurs me paraît bien difficile à résoudre; cependant je n'en continue pas moins mes recherches, et je suis déja parvenu à les fixer momentanément par une exposition des couleurs à la flamme de l'alcool contenant du chlorure de sodium ou de l'hydrochlorate d'ammoniaque.
Supplément au Mémoire déposé à l’Académie le 24 mars 1851.
» J'ai constaté que ces phénomènes de coloration par la lumière se manifestaient également dans le vide comme dans l'air; par conséquent, l'oxygène ne joue aucun rôle. Il reste donc trois agents: l'eau, la chaleur et la lumière, qui est le principal.
« J'ai étudié la propriété de chaque chlorure, soit séparément, soit simultanément, avec le chlore liquide ou avec un sel de cuivre; car si l'on ne prépare pas la plaque d'argent par le moyen de la pile, un sel de cuivre est indispensable pour obtenir une couche d'une certaine épaisseur, et, dans ce cas, les couleurs sont beaucoup plus vives.
« Je vais donner la nomenclature de tous les chlorures que j'ai employés, en les plaçant par catégorie.
« Action et propriété de chaque chlorure. - Première catégorie: Chlorures qui, étant employés seuls, impressionnent la plaque d'argent de maniere à lui faire prendre toutes ou plusieurs couleurs du modèle. Ce sont les chlorures de cuivre, de fer, de nickel, de potassium, et les hypochlorites de soude et de chaux, ainsi que le chlore liquide par immersion ou en vapeur.
« Deuxième catégorie: Chlorures qui, étant employés seuls, impressionnent la plaque d'argent, et qui cependant ne donnent pas d'images colorées par la lumière. Ce sont les chlorures d'arsenic, d'antimoine, de brome, de bismuth, d'iode, d'or, de platine et de soufre.
« Troisième catégorie: Chlorures qui, employés seuls, n'impressionnent pas la plaque d'argent, mais qui l'impressionnent si on les mélange à un sel de cuivre (surtout avec le sulfate ou le nitrate de cuivre), et qui alors donnent des chlorures par la lumière. Ce sont les chlorures d'aluminium, d'argent, de barium, de cadmium, de calcium, de cobalt, d'étain, de manganèse, de magnésium, de phosphore, de sodium, de strontium et de zinc. L'acide chlorhydrique étendu d'un dixième d'eau, et mélangé à du nitrate de cuivre, impressionne la plaque et donne toutes les couleurs.
» Quatrième catégorie: Chlorures ou chlorates qui, quoique mélangés à un sel de cuivre, et impressionnant la plaque d'argent, ne donnent pas de couleurs par la lumière. Ce sont le chlorure de mercure et le chlorate de plomb.
»En résumé, la première catégorie contient les chlorures qui, étant employés seuls, impressionnent la plaque d'argent de manière à lui faire prendre toutes ou plusieurs couleurs; et, chose remarquable, c'est que tous ces chlorures donnent également, par la combustion, des flammes colorées.
« La deuxième catégorie contient des chlorures qui cependant impressionnent la plaque d'argent étant employés seuls; mais comme aucun d'eux ne donne de flammes colorées, ils ne donnent également pas d'images colorées par la lumière, lors même qu'on les melange à un sel de cuivre.
» La troisième catégorie contient les chlorures qui, étant seuls, n'impressionnent pas la plaque d'argent, et qui ne donnent pas de flammes colorées (à l'exception de ceux de barium et de zinc, qui donnent de faibles couleurs); mais, en les mélangeant avec un sel de cuivre, il se forme un chlorure de cuivre: alors ils deviennent, dans ce cas, susceptibles d'impressionner la plaque, et de produire des couleurs par la lumière.
« La quatrième catégorie contient les chlorures qui, quoique mélangés à un sel de cuivre, et impressionnant, dans ce cas, la plaque d'argent, ne produisent pas de couleur par la lumière; ils ne donnent également pas de flammes colorées si on les brûle seuls, et combinés à un sel de cuivre ils ne donnent qu'une flamme verte.
» Il existe encore un grand nombre de chlorures que je n'ai pas expérimentés, parce qu'ils sont d'un prix trop élevé pour que j'aie pu les employer, surtout à former des bains.
« Ces chlorures sont ceux de carbone, de cérium, de chrome, de cyanogène, d'iridium, de molybdène, de palladium, de silicium, de rhodium, de titane, de tungstène et de zirconium.
« Conclusion. - Depuis près d'un an que je m'occupe de ces expériences, j'ai observé bien des faits. J'ai répété un grand nombre de fois les mêmes expériences, et ce n'est qu'après cela que j'ai écrit le Mémoire que j'ai l'honneur de présenter à l'Académie.
« Maintenant, d'après les faits que j'ai observés, il paraît bien que, s'il n'y a pas similitude complète entre les flammes colorées et les images colorées obtenues par la lumière sur une plaque d'argent préparée avec les chlorures ou chlorates qui colorent les flammes, il y a une grande analogie entre ces couleurs. »
Conformément a la demande de l'auteur, le paquet cacheté déposé par lui, en date du 24 mars 1851, est ouvert; le Mémoire qui y était renfermé, reconnu conforme pour tous les faits essentiels avec le Mémoire présenté dans la présente séance, est paraphé par M. le Secrétaire perpétuel.
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