O PORTO HÁ TRINTA ANNOS
Alberto Pimentel
Livraria Universal de MAGALHÃES & MONIZ, EDITORES
Porto
Pag. 16, 17
*
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E não era porque o interior das casas burguezas daquelle tempo captivasse pelo luxo ou attraisse pelas commodidades.
Nada d’isso. Os estofos, os espelhos, as chinoiseries, as faianças não estavam ainda em moda no Porto. A mobilia era simples, modesta: canapé e cadeiras de palhinha, mesas de mogno encimadas por castiçaes de prata; diante do canapé, um tapete estreito estendido no chão; na parede, sobre o canapé, o retrato do dono da casa, a daguerreotypo, muito difficil de ver; e na parede fronteira talvez algumas lithographias encaixilhadas representando D. Pedro V, a imperatriz Amelia, D. Maria II.
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Alberto Pimentel
Livraria Universal de MAGALHÃES & MONIZ, EDITORES
Porto
Pag. 16, 17
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E não era porque o interior das casas burguezas daquelle tempo captivasse pelo luxo ou attraisse pelas commodidades.
Nada d’isso. Os estofos, os espelhos, as chinoiseries, as faianças não estavam ainda em moda no Porto. A mobilia era simples, modesta: canapé e cadeiras de palhinha, mesas de mogno encimadas por castiçaes de prata; diante do canapé, um tapete estreito estendido no chão; na parede, sobre o canapé, o retrato do dono da casa, a daguerreotypo, muito difficil de ver; e na parede fronteira talvez algumas lithographias encaixilhadas representando D. Pedro V, a imperatriz Amelia, D. Maria II.
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